(Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)
O técnico Fabio Carille vê semelhanças entre a boa fase de Gustavo, autor de oito gols em 12 jogos, e o momento vivido por Jô, destaque do Corinthians em 2017 e que está hoje no futebol japonês.
"(Gustavo) É uma arma, tínhamos uma arma dessa que era o Jô (em 2017), um goleador, que preparava para os outros também, lembro de gols que ele preparou para Rodriguinho e outros", compara o treinador.
Dependência do atacante para marcar gols e dar assistências é a principal similaridade entre o time de 2017 e o de hoje. Mas ela também se estende para o estilo de jogo. Jô e Gustavo são altos, precisos no jogo aéreo, bons como pivô e artilheiros.
Em 2017, Jô terminou o Brasileirão com 18 gols, sendo um dos artilheiros (ao lado de Henrique Dourado, do Fluminense) e foi eleito o melhor do torneio. Foi para o Nagoya Grampus por R$ 43 milhões.
Em sua segunda passagem pelo clube, Gustavo tem ótimo início de temporada e se tornou a principal figura ofensiva. Sua presença de Gustavo fez com que Carille apostasse mais as jogadas aéreas.
O Corinthians de Gustavo se aproxima taticamente do time que tinha Jô. "Em 2018, jogamos sem o camisa nove e paramos de jogar a bola na área. Quero induzir os meus atletas para trabalhar mais a bola aérea. Temos um jogador que vai brigar por ela. Se ele não finalizar, vai sobrar para alguém chutar para o gol", afirmou.
Nos dois últimos jogos do Corinthians, diante do Avenida e do Botafogo, Gustavo procurou ampliar seu repertório e fez duas assistências.
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