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Após ter acesso ao resultado de exame psiquiátrico do agressor confesso do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a defesa de Adélio Bispo de Oliveira pleiteou, nesta segunda-feira (1º), nova instauração de incidente de insanidade para o pedreiro na Justiça Federal em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. A investida busca redução de pena.
A conclusão do exame, no entanto, não foi divulgada oficialmente devido à decisão judicial que estabeleu sigilo ao caso. De acordo com Zanone Manuel de Oliveira, advogado que integra a equipe de defesa do agressor, a discrição visa "resguardar a subjetividade, a honra da pessoa de Adélio".
O exame foi realizado no último dia 21 de setembro, após autorização judicial. O parecer médico, que não tem peso processual, era esperado pela defesa como forma de reunir argumentos que pudessem bancar o pedido de uma nova instauração de incidente de insanidade, procedimento jurídico capaz de diminuir a pena do pedreiro.
O primeiro pedido foi negado por Bruno Savino, juiz da 3ª Vara Federal em Juiz de Fora, por ausência de indícios contundentes para doença mental. Adélio está detido em um presídio federal no Mato Grosso desde o dia que esfaqueou Bolsonaro, no início do mês.
Questionada se o novo pedido confirma que estado mental de Adélio é grave, a defesa do agressor desconversou e afirmou que, independentemente do resultado do exame, poderia pedir uma nova instauração de incidente de insanidade, desde que houvesse fundamentos técnicos mais estruturados.