(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Um dia depois de mais um ato a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff em Belo Horizonte, o PT de Minas divulgou uma nota repudiando os bonecos Pixulecos do ex-presidente Lula, da presidente Dilma e do governador Fernando Pimentel.
No feriado desta segunda-feira (12), manifestantes contra o governo federal estrearam os bonecos infláveis em ato na Praça da Bandeira, no Mangabeiras, Zona Sul de BH. Cerca de 50 pessoas participaram do protesto.
“Nesta segunda, dia 12/10, mais um espetáculo desses grupos de elite ocupou a Praça da Bandeira e, desta vez, com bonecos ofensivos a Dilma, Lula e ao governador Fernando Pimentel. O PT-MG repudia esse tipo de ato, que se assemelha a práticas fascistas. Não aceitaremos estas ações, pois é no campo das idéias e das boas práticas políticas que o Partido dos Trabalhadores e suas lideranças travam suas lutas, ao lado dos movimentos, partidos e forças políticas que sempre lutaram pela democracia, pela soberania do país e em defesa da Constituição Federal”, diz o comunicado.
A nota fez menção ainda ao protesto realizado, no sábado retrasado, durante o velório do ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra, em BH. Na oportunidade, foram distribuídos panfletos contendo ofensas diretas contra Dilma e o partido. O caso foi levado para conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE).
“A população mineira tem assistido ações de grupos que disseminam a intolerância, o ódio, ofendem a honra da presidente da República, do Governador de Minas e de lideranças políticas. O exemplo recente foi o ato de desrespeito e até ameaça de morte ocorrido no último dia 5, em Belo Horizonte, durante o velório do ex-presidente nacional do PT e da Petrobrás, José Eduardo Dutra. A este último episódio, o PT-MG e seus parlamentares na ALMG já ingressaram com notícia-crime no Ministério Público Estadual”.
“A história do Partido dos Trabalhadores é marcada pela luta em defesa da democracia, dos direitos humanos e, sobretudo, o direito à livre manifestação, pilar de todas as democracias. E é assim que sempre realizamos nossas manifestações, em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e, mais recentemente, contra o golpe alimentado por setores da política que até hoje não se conformam com a derrota nas urnas em 2014”, realçou o comunicado.