O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou, durante encontro com empresários mineiros ontem, que, se eleito presidente, as três medidas emergenciais do seu governo seriam assegurar crescimento, inclusão com justiça social e a sustentabilidade da economia. “Não tem coelho da cartola”, disse.
O governador se esquivou ao ser questionado sobre questões caras aos empresários de Minas, como a tributação do setor minerário e a situação da siderurgia, que sofreu grande baque nos últimos anos de crise.
Alckmin disse que a questão fiscal será base da sua gestão, criticou o déficit de R$ 120 bilhões do governo federal (“uma boca de jacaré”) e prometeu “destravar a economia, desburocratizar, tirar das costas do trabalhador um Estado pesado”.
O governador prometeu ainda um “Estado regulador, mas que não seja um Estado empresário”, sem aumento de impostos. “Em São Paulo, fizemos um ajuste pelo lado da despesa, sem aumentar um imposto”, afirmou.
O tucano também criticou a lentidão do licenciamento ambiental e disse que destravar o setor da construção civil, dando segurança jurídica aos empresários, é a melhor forma de avançar a infraestrutura e garantir empregos.<EM>
Lacerda
Presente no almoço, o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) disse que não há nenhuma possibilidade de retirar a sua candidatura caso Anastasia dispute o Palácio da Liberdade e disse da dificuldade dele e seus aliados se aproximarem dos tucanos.
“Historicamente, o PSDB fazia um chapão. Isso sempre beneficiava a bancada federal e estadual do PSDB. Os tucanos estão com dificuldade de fazer aliança proporcional, hoje. Tenho dificuldades com o PSDB, que não é só minha, é de vários partidos que estão me acompanhando, próximos da minha aliança”, disse. “O PSDB rejeitou a aliança comigo lá atrás, no ano passado”, lembrou.