(Marcelo Camargo/ABr)
BRASÍLIA - Uma urna manual, com votação em cédula de papel, teve que ser utilizada para substituir uma urna eletrônica no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é o único caso de votação manual em todo o país até o momento.
Até as 14h30, em todo o país, 1.601 urnas eletrônicas precisaram ser trocadas desde o início da votação deste domingo (7). Segundo o TSE, o número representa 0,39% do total de mais de 400 mil urnas distribuídas pelas 431.185 sessões de votação.
Ao todo, 57.003 urnas estão disponíveis para substituir as que eventualmente apresentem problemas. Este ano, o TSE incrementou as urnas eletrônicas com baterias que tem autonomia de até 12 horas sem recarga, o que significa que, em caso de falta de luz, a eleição terá condição de continuar.
Entretanto, caso as urnas funcionem durante todo o dia com bateria, não é possível garantir que haverá carga suficiente, após as 17 horas, para a transmissão dos dados.
Hoje, 138,5 milhões de brasileiros devem comparecer às urnas para eleger prefeitos e vereadores dos 5,5 mil municípios do país. Os eleitores que não puderem votar em seus domicílios eleitorais devem procurar uma das 2.528 urnas disponíveis para justificar a ausência. O eleitor que não votar e não justificar ficará com pendência na Justiça Eleitoral e terá de pagar multa posteriormente. A ausência sem justificativa nas eleições também pode gerar problemas para o cidadão como o impedimento de ser contratado no serviço público.
De acordo com a presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, as eleições estão correndo dentro da normalidade, sem qualquer registro de irregularidades nos 26 estados. A votação segue até as 17 horas e a apuração deve estar concluída na maior parte do país até as 22 horas.