(Lucas Borges)
Candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva afirmou que vai dar fim a uma das principais reclamações do governador Fernando Pimentel e dos parlamentares de Minas Gerais - o descaso do governo federal com o Estado. Em visita à cidade de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (12), Marina garantiu que, caso eleita, não vai promover nenhum tipo de retaliação aos estados, em função da posição política de seus governantes.
“Eu terei uma postura totalmente diferente dos governos do PT, do PMDB e do PSDB. Vou governar com todas as pessoas, independente do partido daquele estado e daquele município. Se tiverem projetos honestos e competentes, terão o apoio do governo federal. Ajudaremos os estados e os municípios sem fazer nenhum tipo de boicote, em função de não ser do meu partido, basta que não sejam projetos corruptos e incompetentes. Não se pode penalizar a situação em função de diferenças políticas e ideológicas. Nosso critério é a qualidade do projeto, o uso correto dos recursos”. A visita começou com uma caminhada na Praça 7 e terminou no Mercado Central, onde Marina conversou com apoiadores, comerciantes, e tomou o famoso cafezinho mineiro.
Fernando Haddad
Marina Silva também comentou sobre a oficialização da candidatura de Fernando Haddad (PT), em substituição ao ex-presidente Lula, impedido de concorrer. A ex-senadora, que já foi filiada ao PT, teceu varias críticas ao ex-partido e desafiou Haddad a prestar esclarecimentos ao povo. “Agora a eleição começa com todos os candidatos. Todos eles terão que falar de suas propostas e de suas trajetórias. O candidato Haddad vai ter que responder à população brasileira porque nos anos de governo Dilma/Temer o Brasil acabou com as coisas boas que o governo do PT tinha feito e aumentou as coisas ruins que tinha feito, sobretudo no caso da corrupção. Porque se tinha pleno emprego, e hoje temos 13 milhões de desempregados. Porque temos uma situação de agravamento da corrupção, endêmica e sistêmica, que desvia mais de R$ 200 bilhões por ano”, completou.
Veja o vídeo com um trecho da entrevista:
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