(Franck Fife/AFP)
O Rally Dakar finalmente se aproxima da reta decisiva. Depois de muita lama na etapa de quarta-feira (16), com pilotos atolados e percursos cancelados, os competidores deixam Fiambalá, ainda na Argentina, e se dirigem para Copiapó, no Chile, país onde terminará a maior prova off-road do mundo.
No total, os competidores vão percorrer 715 quilômetros, sendo 319 de trechos cronometrados, que valem ponto. O trajeto será igual para todas as categorias (carros, UTVs, quadriciclos, motos e caminhões).
Nesta quarta, nas motos, a etapa de 483 quilômetros, entre as cidades argentinas de La Rioja e Fiambalá, foi vencida pelo americano Kurt Caselli. A terceira colocação ficou com o francês Cyril Despres, que manteve a liderança geral.
O brasileiro Jean Azevedo não teve um bom dia, e chegou apenas no 72º lugar. Mesmo assim, ele conseguiu se manter na 23ª colocação geral.
Atolados
A etapa de, quarta-feira, teve 221 quilômetros de tempo cronometrado e atravessou a região de Fiambalá, que já se tornou clássica do Dakar sul-americano pelos cancelamentos, o que se repetiu nesta edição. Enquanto a competição de motos ocorreu sem problemas, a forte chuva obrigou a direção a interromper a prova para carros e caminhões.
Antes do cancelamento, o sul-africano Giniel de Villiers liderava nos automóveis, enquanto o holandês Gerard de Rooy seguia em primeiro nos caminhões.
Dos nove competidores brasileiros, apenas dois permanecem na disputa. Azevedo nas motos e Reinaldo Varela nos UTVs. A 35ª edição do Dakar termina no próximo sábado, e a premiação acontece domingo, em Santiago, capital do Chile.