Queda do número de casos e mortes pela doença no Brasil motivou medida (Divulgação)
A americana Carnival, a maior operadora mundial de cruzeiros, anunciou nesta terça-feira (7) que recebeu autorização do governo dos Estados Unidos para começar a fazer viagens entre Miami e Cuba.
A aprovação acontece seis meses após o relaxamento das restrições para a chegada de americanos à ilha. A medida é uma das mudanças que se seguiram à retomada das relações entre os dois países, em dezembro.
A empresa ainda precisa receber autorização do regime cubano. A intenção é fazer o primeiro cruzeiro, que terá duração de uma semana, em maio de 2016, no início da temporada de verão no hemisfério Norte.
Nesta primeira viagem, a Carnival pretende promover programas educacionais, ambientais e desenvolvimento econômico, além de aulas de espanhol e oficinas sobre a história e a cultura cubana.
O cruzeiro, no entanto, deverá ser mais caro que os feitos para outros destinos no Caribe. A passagem mais barata custará US$ 2.990 (R$ 9.538), quase o dobro de um cruzeiro para a República Dominicana.
Diferentemente de outros cruzeiros, as viagens para Cuba só poderão passar pelos dois países. Atualmente, apenas a Cuba Cruise, de origem canadense, chega a Havana e Santiago de Cuba, partindo da Jamaica.
Oficialmente, os americanos ainda não podem entrar em Cuba para turismo. No entanto, podem ir ao país comunista para visitas familiares ou participar em programas acadêmicos, profissionais, religiosos ou educacionais.
Cerca de 100 mil americanos visitaram Cuba em 2014, que registrou uma renda de US$ 2 bilhões (R$ 6,38 bilhões) em turismo para a ilha. O país espera que, com a abertura, o número de visitantes dos EUA salte para 600 mil.