Empresas criadas em Minas têm a 3ª melhor chance de dar certo

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
24/09/2014 às 10:36.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:20

Empresas criadas em Minas têm a terceira melhor chance de dar certo dentre todos os estados brasileiros. Esta é uma das constatações do estudo Demografia das Empresas, divulgado na manhã desta quarta-feira (22/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e realizado com base no Cadastro Geral de Empresas (Cempre). A pesquisa, que considera como referência os dados de 2012, revela que a taxa de sobrevivência das empresas mineiras, de um ano para o outro, é de 82,5%. O Estado perde apenas para Santa Catarina e Espírito Santo, cujas índices são de 83,7% e 82,9%, respectivamente. A média nacional é de 81,2%.

De acordo com o levantamento, Minas apresenta um resultado levemente superior ao de São Paulo, maior centro industrial do país, onde o percentual de sobrevivência dos empreendimentos é de 82,4%. Na parte de baixo da tabela, o Amazonas aparece na última colocação, com apenas 72,6%. Na vice-lanterna está o Amapá (74,7%), logo atrás do Acre (75%). Entre as regiões, o Sudeste tem a melhor performance (82,4%), seguido pelo Sul (81,5%). O pior resultado ficou com o Norte, onde 75,8% das unidades ativas em 2011 permaneceram com as portas abertas um ano depois. 

Segundo o levantamento, o Brasil tinha, em 2012, 4,6 milhões de empresas ativas que ocupavam 40,7 milhões de pessoas, sendo 33,9 milhões (83,4%) como assalariadas e 6,7 milhões (16,6%) na condição de sócio ou proprietário. Os salários e outras remunerações pagos pelas entidades empresariais totalizaram R$ 756,6 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 1.723,15, equivalente a 2,8 salários mínimos médios mensais da época, quando era R$ 622.

No mesmo ano, Minas abrigava pouco mais de 542 mil empresas, gerando emprego para 3,480 milhões de pessoas. Do total das empresas mineiras, 94.870 começaram a operar em 2012, o que dá ao Estado o segundo maior quantitativo de entrada de unidades locais na comparação com o restante do país. Neste caso, a liderança fica com São Paulo, onde 275 mil negócios foram iniciados naquele ano. Em contrapartida, 91.359 empresas mineiras encerraram as atividades – saldo positivo de 3.511 empreendimentos. O resultado garantiu a Minas uma taxa de saída do mercado de 16,9%, a mesma da região Sudeste. A média brasileira ficou em 17,2%. 

A pesquisa revelou ainda que o Estado possuía, em 2012, mais de 7.400 mil empresas consideradas de alto crescimento – aquelas que apresentam, durante período de três anos, crescimento médio de pessoal ocupado assalariado igual ou maior que 20% ao ano, e com no mínimo 10 pessoas assalariadas no primeiro ano de análise. Juntas, elas empregavam 529 mil trabalhadores. Em âmbito nacional, as empresas com essas características somavam aproximadamente 80 mil e eram responsáveis pela geração de 5,2 milhões de empregos formais. 

Dentre as atividades com maior número de empresas de alto crescimento em Minas destacam-se Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, com 2.670 unidades, e Indústria da Transformação, com 1.175 estabelecimentos.

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