Empresas de ônibus em BH podem parar caso passagens não sejam reajustadas

Paula Bicalho
pbicalho@hojeemdia.com.br
19/12/2017 às 19:36.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:21
 (Carlos Roberto/Hoje em Dia/Arquivo)

(Carlos Roberto/Hoje em Dia/Arquivo)


O cabo de guerra entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH), por causa do aumento das tarifas dos ônibus, está longe de chegar a um acordo. 

Nesta terça (19), o prefeito Alexandre Kalil disse que não haverá reajuste até ser feita uma auditoria no sistema de transporte público. “Não tem reajuste de ônibus enquanto não se abrir a caixa preta da BHTrans”, sentenciou.

Por outro lado, o Setra-BH afirma que é inviável economicamente trabalhar com a tarifa atual, de R$ 4,05. Segundo o sindicado, há risco de ter pontos de interrupção do serviço ou diminuição da frota na capital por falta de pagamento. 

Os maiores gastos das empresas, segundo o Setra, são com mão de obra e óleo diesel, e a arrecadação atual não está sendo suficiente para suprir essa demanda. 

A situação pode se agravar ainda mais no começo do ano, já que janeiro e fevereiro são meses em que cai o número de passageiros no transporte público. 

Sobre uma ação na justiça, o Setra disse que ainda está estudando a melhor forma de lidar com essa situação. 

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