(Instituto Panameño de Turismo)
O “país que une as Américas” ganhou fama mundial graças ao seu canal, obra-prima da engenharia que liga o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico e que completou, no ano passado, 100 anos de funcionamento. O Panamá também ficou conhecido por conta da Zona de Colón, uma espécie de zona franca, paraíso do consumo. Mas esta pequena nação oferece bem mais do que o canal e as compras mais baratas. Praias paradisíacas, que se rivalizam com algumas das m ais belas pérolas caribenhas, vida noturna bastante animada, relíquias históricas importantes, uma gastronomia muito rica e hotéis e resorts sofisticados também compõem a paisagem. Ciudad Vieja Sua viagem pode começar com uma visita à Ciudad Vieja, um conjunto de ruínas, últimos resquícios daquele que foi o primeiro núcleo de povoamento europeu às margens do Oceano Pacífico, que fora descoberto em 1513 pelo espanhol Vasco Nuñez de Balboa. A Ciudad Vieja foi fundada em 15 de agosto de 1519 e totalmente destruída quando o pirata britânico Henry Morgan a atacou, em 1671. Daquele núcleo de povoamento inicial da Cidade do Panamá, sobraram apenas essas ruínas, distribuídas por uma espécie de parque. Da antiga catedral, restou somente parte da torre principal, que servia de vigia, devido à altura. Dali, os espanhóis e os índios panamenhos viram outros piratas ingleses, como Francis Drake, chegarem por mar para tomar a cidade, e os rechaçaram. Isso, antes de Henry Morgan, que utilizou uma estratégia diferente dos seus predecessores. Ele e seus piratas avançaram pelo interior, pelas costas dos espanhóis, e dominou a área. Morgan permaneceu no Panamá por três meses, de janeiro a março de 1671, e deixou o país com 220 mulas carregadas de prata e ouro, rumando em seguida para a Jamaica.