(Alex Carvalho/Rede Globo/Divulgação)
Letícia Colin tem apenas 25 anos, mas já registra bons feitos em seu currículo. Atualmente, a loirinha pode ser vista na telinha – e na telona. Basta olhar o roteiro de cinema para constar: o nome da atriz está ali, no filme “Ponte Aérea”, onde interpreta Amanda, jovem paulista que se envolve com o personagem Bruno (Caio Blat). No filme de Julia Rezende, após um rápido flerte, eles passam a noite juntos mas se desencontram no dia seguinte. Já em “Sete Vidas”, novela que ocupa o horário das 19h na grade da Globo, vive as agruras de Vitória, uma garota com distúrbios alimentares. Aplicada, Letícia fez regime para se preparar para o papel – mas com a devida orientação, cumpre dizer. Em entrevista ao Hoje em Dia, Letícia falou sobre os atuais desafios. A moça, que topou reviver a célebre cena de estupro no remake de “Bonitinha, Mas Ordinária”, baseado na obra de Nelson Rodrigues, conta, por exemplo, que não faz drama ao ter que tirar a roupa para servir a um bom personagem. “As cenas de nudez fazem parte da minha carreira, então, eu trago uma experiência com isso. Entendo bem onde me posicionar e a equipe também ajuda bastante. No caso de ‘Ponte Aérea’, já estava acostumada com todos, o que facilitou muito a gravação dessas cenas”. Aliás, ela não poupa elogios à equipe de sua mais recente incursão na sétima arte. “A personagem retrata muito bem a minha geração. O filme é moderno e identifiquei muito de mim e das minhas amigas. E tenho certeza que muitas pessoas também vão se identificar”. Numa análise geral, Letícia diz que fazer o filme “foi muito gostoso”. “A equipe foi muito profissional, a direção, muito boa no que faz. Júlia (Rezende) foi muito guerreira, e o elenco, muito bom”. Caio Blat, claro, merece destaque particular. “Contracenar com ele foi muito fácil. O Caio entende muito sobre posicionamento em cena, é muito experiente e contribui muito com nosso trabalho”. Talvez por isso, as cenas de sexo entre os dois personagens foram encaradas com tranquilidade. “Na verdade, elas foram gravadas mais para o final das filmagens, então, nós já nos conhecíamos bastante, e estávamos mais íntimos, o que possibilitou que as gravações acontecessem de forma muito natural. E pelo fato de a diretora ser uma mulher, então, as cenas de sexo têm um olhar feminino, que é muito bonito, muito estético”. Em tempo: Letícia também se arrisca na música, integrando a banda Uba! *Colaborou Cássio Leonardo.