Desde que “Toy Story” foi lançado, em 1995, a animação digital alcançou tal estágio de sofisticação – tanto no realismo dos desenhos quanto em seu conteúdo – que é difícil não se incomodar com algumas sequências de confecção limitada em “A Lenda de Oz”, outra estreia desta quinta-feira (9) nos cinemas.

As expressões são pouco vivas e os movimentos meio robóticos, mas a história, que dá continuidade às aventuras da menina Dorothy na terra de Oz, deve agradar às crianças. Realizado como uma fantasia musical, o filme refaz o caminho do original, levando a personagem a novamente percorrer a estrada de tijolos amarelos.

No lugar de Homem de Lata, do Leão e do Espantalho, agora surge um novo trio, formado por uma coruja que não sabe voar, uma frágil princesa de porcelana e um soldado de marshmallow. Eles também enfrentarão perigos que apontarão para seus verdadeiros valores.

O excesso de músicas, refazendo a mesma fórmula dos antigos filmes da Disney, pode cansar um pouco, mas, apesar das limitações técnicas, a narrativa não sai do prumo, devido ao seu colorido e à sua edificante moral em torno da importância da amizade.

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