Alcione canta 'boleros' em BH para celebrar 45 anos de carreira

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
28/06/2017 às 20:39.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:18
Enredo em homenagem à Marrom estará disponível a partir de sábado nas redes sociais
 (Eliseu Fiúza/Divulgação)

Enredo em homenagem à Marrom estará disponível a partir de sábado nas redes sociais (Eliseu Fiúza/Divulgação)

Dona de uma das vozes mais queridas do país, Alcione desembarca em Belo Horizonte hoje para uma apresentação no Palácio das Artes. No palco, a celebração de 45 anos de carreira com o lançamento do álbum “Boleros”, registrado em CD e DVD.

Característica marcante nos sucessos da cantora, o romantismo ganha mais um capítulo na trajetória de Alcione com o novo trabalho. 

“Sempre gostei de música romântica e, felizmente, meus fãs adoram me ouvir cantando esse gênero”, diz a artista.

Marrom conta que o estilo é parte importante da formação musical que teve – o que facilitou até mesmo a escolha do repertório da apresentação.

“As músicas já estavam na minha cabeça”, conta a cantora, que leva para o palco clássicos como “Gracias a la vida” (Violeta Parra), “Que Queres Tu De Mim” (Jair Amorim/Evaldo Gouveia) e “Besame” (Flavio Venturini e Murilo Antunes), além das inéditas “Quem Dera” (Júlio Alves), “Amor Amigo” (Roberta Miranda) e “A paixão de Dartagnan” (Altay Veloso).

O gosto pelas canções vem desde a adolescência, lembra. “Naquela época, as rádios brasileiras tocavam de tudo, inclusive boleros. Sempre gostei de ouvi-los e cantá-los”, conta Alcione, que acrescenta: “Eu ouvia de tudo. Samba, música francesa, americana, jazz, canções italianas...”.

sou uma cantora popular... E que gosta muito do que faz”, conta Alcione.

O caráter eclético da cantora tem reflexos na carreira. Nos trabalhos, Alcione explora diversos gêneros – e, garante, não tem um favorito. 

“Não tenho preconceitos com quaisquer gêneros musicais. Canto samba, música romântica, jazz”, diz. “O que vale é o arrepio, a emoção”, completa.

Trajetória
A relação com a música é antiga. Alcione subiu ao palco pela primeira vez aos 12 anos para cantar ao lado da orquestra regida pelo pai, a maior inspiração dela.

Mais de quatro décadas depois, com uma carreira já consagrada, a cantora, que tem mais de 8 milhões de álbuns vendidos e 350 prêmios, confessa não se ver como uma diva. 

“Sou uma cantora popular... E que gosta muito do que faz”, confessa Marrom, que conta ver a música como a própria missão na Terra.

Serviço:

Alcione lança hoje no Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) o CD e DVD “Boleros”, às 21h. As entradas custam entre R$ 40 e R$ 180.

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por