Ao som da apresentação “Rock’n’Soul” a irreverente Cavalera, de Alberto Hiar, mostrou que não perdeu a veia pop e jovem que tem no DNA. Levou para a passarela da sala 1 dezenas de dançarinos e, com o soul music de Tim Maia, James Brown, Jackson Five, entoado ao vivo e em cores por Tony Tornado, não deixou ninguém parado.
Nem mesmo o cast, que se esmerou em acompanhar os gingados do grupo do coreógrafo Nelson Triunfo. Ele próprio mostrou a que veio na passarela. A top Michelle Provensi foi a primeira a se render ao som frenético.
Para comungar a performance soul music, nada mais apropriado que figurino anos 1970, com direito a calças pantalonas, miniblusa no melhor estilo bustiê, camiseta de ídolos (Mick Jagger era um deles), camisas estampadas com motivos lúdicos e muito vestido e saia longa, sem deixar de lado o cabelo black power e maquiagem extravagante com boca escura e sombra metalizada (realizada pelo maquiador Robert Estêvão).
Se na passarela o efeito é provocador, nas ruas as peças reúnem elementos para cair no gosto de quem gosta de chamar a atenção.
Nem que seja para exibir excelente alfaiataria como nos looks masculinos de coletes florais sobre t-shirts ou nas bermudas com detalhe lateral em pedaços de tecidos coloridos e jaquetas de efeito óptico.
No feminino não é diferente. Destaque para os vestidos longos de estampas lúdicas ou neutras em seda e parar o trânsito, além de pantalonas (de retalhos em jeans) combinadas com camisa.
E para comungar o estilo irreverente da marca, Marcelo Sommer integra, desde dezembro a equipe de estilo, junto com Francis Petrucci e equipe.
Fotos: Agência Fotosite/Divulgação