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Museu é vida. Espaço que não somente acolhe a história, mas também se renova. Ainda mais se conta com a presença constante e diária de crianças, que, em um primeiro momento adquirem conhecimento, e depois serão responsáveis, no futuro, pela sua preservação. É com esse vigor que o Museu das Reduções, em Amarantina (distrito de Ouro Preto), alcança hoje seus 20 anos de funcionamento.
Assim, o Museu das Reduções abre o espaço para atender, pelo menos até o final deste ano, cerca 5.500 crianças das escolas públicas municipais de Ouro Preto, Itabirito, Ouro Branco, Nova Lima, Conselheiro Lafaiete, Mariana e Congonhas.
No museu, com 29 réplicas, o visitante faz uma viagem pelo tempo na arquitetura nacional. “São cinco séculos de arquitetura brasileira. O prédio mais antigo representado por sua réplica é a do Convento dos Reis Magos, em Nova Almeida, no Espírito Santo, que data de 1580, e as mais recentes, do século XX, como a Igreja São Francisco de Assis, da Pampulha, e o Palácio da Alvorada”, destaca Carlos Vilhena, responsável pela gestão do Museu das Reduções, e filho de Ênio, um de seus fundadores.
O museu foi inaugurado em 26 de março de 1994 pelos irmãos Ênio, Décio, Sylvia e Evangelina, que já faleceram. Há 20 anos, os irmãos aposentados, começaram a construir miniaturas de marcos do Brasil e arcaram com os gastos para a implantação do museu.
Há dez anos na administração, Carlos Vilhena, tem planos ambiciosos: construir um novo espaço, mais amplo, para abrigar todo o acervo às margens da Rodovia dos Inconfidentes.
Pará de Minas
Será inaugurado nesta quarta-feira, às 9h30, em Pará de Minas, a “Estação Cine Café”, onde funcionava a Estação Ferroviária de Pará de Minas, erguida em 1913 pelo construtor italiano Amedeo Celso Grassi. E na sexta, às 19h30, a cidade recebe o novo Museu Histórico de Pará de Minas.