(Paulo Mancini/Divulgação)
Verdade e elástico. Com a primeira palavra, a cantora Marina Lima consegue manter seu fiel público em 35 anos de carreira. Já com o segundo elemento, a artista chega “com tudo em cima” aos 60 anos (completados no último dia 17 de setembro). E é apoiada nestes dois pilares que ela se apresenta em BH, nesta sexta (13), com a essência de sua arte no show “No Osso”, seu primeiro solo, em formato voz & violão.
“Quis chegar na essência do meu trabalho. É como se fosse um raio X. Pouca gente conhece o meu violão. É um show sem nenhum tipo de ornamento”, disse, ao Hoje em Dia.
No repertório, ela traz composições como “It’s Not Enough”, “Transas de Amor”, “$Cara”, “Noite e Dia”, “Virgem”, “Pessoa”, “1º de Abril”, “Que Ainda Virão”, “O Chamado”, “O Solo da Paixão”, “Carente Profissional”. Entre as inéditas, “Partiu” (um rock) e “Da Gávea” (samba). A escolha do repertório obedeceu o seguinte critério: “Tenho músicas para as quais eu acho que o violão e a canção bastam”, diz.
Desde os anos 1970
Marina Lima começou a dar o ar da graça em 1979, como ela mesma lembra, com o LP “Simples Como Fogo”. E dominou os anos 1980. O show, diz, teve o objetivo de fazer um apanhado de sua trajetória, “pegando o público que me encontrou no início, no meio do caminho, com os conceitos eletrônicos, e agora”. Mas com o violão, enfatiza, é como sempre compôs.
Há seis anos sem pisar em BH, a artista diz que tem um público muito fiel por aqui. “No geral, o que me une ao meu publico é a verdade. E quero que o que eu canto seja claro. BH é um lugar no qual já fiz grandes shows. Meu primeiro fã-clube foi fundado em BH, chamava-se ‘Todas’”.
Símbolo sexual, Marina Lima mantém o corpo enxuto – confiram a foto nesta matéria e tirem suas próprias conclusões, leitores amigos! Detalhe: a artista se apresentará sentada nesta poltrona aí, junto ao violão, como se estivesse em casa. Bracinhos de fora, com elegante transparência e os pés para cima. Não é para qualquer um.
A receita de Marina é...
E como conquistou a equilibrada forma física? “Elástico”, responde. “Sou virginiana. Sou formiguinha. Trabalho diariamente para isso. Desde os 20 anos malho, sigo uma dieta saudável”. Sim, nada cai do céu. A vida é esforço e conquista.
O “elástico”, explica, dá para levar a qualquer lugar. “Há dez anos, comecei a usar esse tipo de aparelho. Você não se machuca. Fora isso, tenho um personal também”. Exercícios aeróbicos na bicicleta também inclusos no pacote saradeza, Marina segue, pois, sendo sereia, numa adaptação livre da letra de “Uma Noite e Meia”.
SERVIÇOS
Show “No Osso”, com Marina Lima. Sexta (13), às 21h, no Cine Theatro Brasil Vallorec (Praça 7, Centro). Ingressos: R$ 50 a R$ 160 O saxofonista e compositor George Israel, da extinta banda Kid Abelha – outro ícone oitentista – também faz show, neste sábado, às 21h, no Circus Rock Bar (rua Gonçalves Dias, 2.010)
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