Morreu, neste sábado (31), o ator mineiro Adilson Maghá aos 68 anos, em um hospital de Belo Horizonte. A informação foi confirmada pelo filho do artista, o ator e bailarino Gustavo Marquezini. O velório será realizado nesta tarde, até as 15h, no Teatro Marília, na avenida Alfredo Balena, nº 586, no bairro Santa Efigênia. O enterro será no cemitério da Consolação.
Maghá lutava contra um câncer de pulmão. A doença afetou também o cérebro e o ator fez uma cirurgia cerebral nesta semana, porém, não resistiu.
Nascido em Nova Lima, na Grande BH, Maghá iniciou a carreira nos anos 1960 como cantor e compositor. Depois foi para o teatro e trabalhou como ator, diretor e autor. Foi administrador do Teatro Santa Maria de Belo Horizonte. Aplicou aulas de técnica teatral e foi o fundador-presidente do Grupo Cena de Teatro.
Maghá fez a estreia na televisão na minissérie “Grande Sertão Veredas”, da Rede Globo, na década de 1980. De lá para cá, interpretou o personagem Evaristo na novela “Sete Pecados” e Raimundão na minissérie "Amazônia", ambas de 2007. Foi ainda Siro na novela "Caminho das índias" em 2009 e participou da novela "Araguaia" em 2010. A última passagem pela Globo foi na novela "Velho Chico", neste ano.
No cinema, fez curtas e longas-metragens, sendo detentor de premiações de melhor ator do Festival Garnicê-MA, Festival de Colatina-ES, Festival de Juiz de Fora-MG, Festival de Vitória-ES, dentre outros. Facebook/Reprodução / N/AAdilson Maghá morreu de câncer aos 68 anos
Pelas redes sociais, Marquezini lamentou a morte do pai. "Infelizmente meu pai, Adilson Maghá nao resistiu. Perdemos um brilho na terra e ganhamos mais uma estrela no céu. Descanse em paz querido Pai. Que vc encontre o conforto merecido. Que Deus te guie por esse novo caminho. Que onde quer que vc esteja, que vc seja muito feliz. Obrigado por tudo e me desculpe as ausências. Vc estará eternamento em meu coração. Te Amo. Vá com Deus", escreveu.
O diretor de teatro Pedro Paulo Cava, por sua vez, disse que Maghá foi um dos mais instigantes e criativos atores brasileiros. "Generoso, alegre, excelente profissional, um companheiro imprescindível nesta trajetória de lutas pelo bom teatro em Minas Gerais. Palco, TV e Cinema marcaram sua carreira", postou.