A Fase Rosa decidiu mergulhar de vez no universo dos ritmos populares brasileiros. Em seu segundo álbum, “Leveza”, lançado esta semana na internet, a banda belo-horizontina deixa mais clara essa intenção. Ali há um pouco de tudo – samba, baião, carimbó, forró...

De acordo com o guitarrista Thales Silva, o álbum é bem menos conceitual do que o debute, “Homens Lentos” (2013), e sua construção foi feita de maneira mais relaxada pelos integrantes – daí o título “Leveza”.

“Não tivemos uma conversa prévia sobre o conceito do disco. Na verdade, ouvimos muitas músicas juntos. Em nossos encontros, cada um trazia uma coisa nova. A criação aconteceu mais a partir de bate-papos informais”, conta Thales.

No final do ano passado, quando as composições estavam esboçadas, o quarteto foi para um sítio em Casa Branca (Brumadinho) para o processo de pré-produção. “É um álbum com uma ligação bem mais forte com a música brasileira. Todos os ritmos populares nos interessam muito, mas vamos mudando tudo com uma roupagem mais modernizada”, diz o guitarrista, acrescentando que o grupo também está atento ao cenário mundial da música pop.
O primeiro show de lançamento acontece no dia 14 em São Paulo. Duas datas estão sendo fechadas: dia 5 de dezembro, em Belo Horizonte, e no dia seguinte, no Rio de Janeiro.

Paralelo

Mesmo que A Fase Rosa seja a prioridade do quarteto, todos os integrantes possuem trabalhos paralelos. Thales lançou o disco solo “Minimalista”, enquanto o guitarrista Rafael José está na banda Revista Proibida. O baterista Fernando “Feijão” Monteiro e o baixista Rodrigo Magalhães tocam no projeto de jazz Sem Receita.

O álbum pode ser baixado gratuitamente, clique aqui

Confira a apresentação da banda