Última edição do FIQ foi realizada em 2018, na Serraria Souza Pinto (Ricardo Laf/Divulgação)
Não teve super-herói que desse jeito na crise no mercado de quadrinhos, provocada pela economia combalida, que levou ao fechamento de editora e ao aumento do custo do papel, e agravada pela pandemia.
A ausência de eventos como o Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ), que retorna nesta quarta-feira após quatro anos, prejudicou principalmente os artistas independentes.
“Um evento como o FIQ é importante para se chegar ao público mais espontâneo e que não conhecia os trabalhos deles”, registra Afonso Andrade, da Diretoria da Política de Festivais da Fundação Municipal de Cultura.
Não é por acaso que o tema mercado de trabalho norteia a programação deste ano, que, devido ao hiato de quatro, deverá bater o recorde de lançamentos, com mais de 300 títulos previstos e centenas de convidados e expositores.
Novidades não faltam. A começar pela sede do festival, com o Minascentro substituindo a Serraria Souza Pinto. Outra curiosidade é a realização de rodada de negócios com a presença de 13 editoras e estúdios de animação.
Além das questões de gênero, racial e sexual, o FIQ vem dando ênfase para a diversidade regional. “Essa tem sido uma preocupação nossa, já que a produção no Brasil é muito grande e rica e feita por pessoas diversas”.
Festival Internacional dos Quadrinhos de BH – No Minascentro (Rua Guajajaras, 1022). Quarta-feira a sexta-feira, das 9h às 21h; sábado e domingo, das 10h às 21h. Entrada franca
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