Black Sabbath deslumbra BH com clássicos do heavy metal

Paulo Henrique Silva e Altino Filho- Hoje em Dia
15/10/2013 às 23:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:22

Às 21h01 desta terça-feira (15), as sirenes soaram, precedidas por uma risadinha cheia de sarcasmo. Era Ozzy Osbourne, o vocalista do Black Sabbath, que se apresentou dizendo “Eu estou aqui”. A frase faz todo sentido para os fãs de heavy metal, que esperaram mais de 30 anos para ver Osbourne de volta a uma das bandas mais influentes do gênero.

Belo Horizonte marcou a despedida do Black Sabbath de sua passagem pelo Brasil, com a esplanada do Mineirão recebendo cerca de 20 mil pessoas. Gente de todas as idades que, além do gosto pelas músicas soturnas e pesadas do grupo britânico, tinha em comum o figurino predominantemente preto.

O Black Sabbath fez jus a tanta expectativa. Ao lado do guitarrista Tony Iommi, do baixistya Geezer Butler, ambos da formação original, e do baterista convidado Tommy Clufetos, Ozzy comandou um dos melhores shows de rock dos últimos anos na capital mineira.

 



Favorecido pela surpreendente qualidade do equipamento de som, o grupo provou não ser mais um dinossauro em turnê mundial atrás de alguns trocados. Ainda que exibindo uma barriguinha, o sessentão Ozzy mostrou muita sinergia com o público, sempre chamando-a para levantar as mãos.

Às voltas com o tratamento de um linfoma, que quase o deixou de fora da turnê “Reunion”, Iommi mostrou estar no melhor da sua forma, ainda como um maestro da guitarra, tirando vários riffs memoráveis em músicas como “Into the Void”, “Age of Reason”, “Fairies Wear Boots” e a clássica “Iron Man”.

Repertório

O repertório de 16 músicas focou nos primeiros anos do Sabbath, especialmente no segundo álbum, “Paranoid”, um dos melhores discos de heavy metal de todos os tempos. Também compareceram três do recente “13”, o primeiro com Ozzy de volta. Ele não gravava com a banda desde 1978.

Megadeth faz show de "esquenta" eletrizante

Antes de o Black Sabbath assumir a noite metaleira em Belo Horizonte, o Megadeth esquentou o público com um show rápido e eletrizante, amparado por três telões que bombardeavam imagens tão aceleradas quanto as guitarras de Dave Mustaine e Chris Broderick e a bateria de Shawn Drover

 

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