(Chá Gelado)
Depois de assistir a uma oficina de composição musical realizada por Fábio Cardelli no Espaço Fluxo, a artista Carou Araújo teve a ideia de criar um projeto de criação coletiva experimental que unisse música, audiovisual e outras artes. Contando com a participações de amigos, desenvolveu o projeto Cabezas Flutuantes, que lança seu primeiro álbum, “Registro”, esta noite, no Museu das Minas e do Metal.
Contemplado no edital Microprojetos Rio São Francisco, o álbum contou com a produção de Acácia Lima e Thiago Kropf, além de da própria Carou. As letras e músicas das dez faixas são assinadas por diversos artistas.
“A fonte de inspiração foram os meus amigos, de vários lugares e que trabalham com várias linguagens artísticas: músicos, poetas, pintores, videomakers, chefs de cozinha, cultivadores de hortas e flores”, afirma Carou Araújo.
“Acho que o Cabezas tem muito dessas misturas traduzidas mais visivelmente em sons e imagens, mas na verdade tem a ver com afeto, com relação humana e formas de misturar esses temperos”.
Conforme as pessoas foram aderindo ao projeto, participando de alguma forma da criação, o conceito musical do Cabezas foi se construindo. “Amigos foram trazendo outros amigos, e nisso foi acontecendo uma sintonia muito bacana: quem realmente se envolveu foi ajudando a moldar a cara do projeto, com carta branca de criação mesmo, e todos foram respeitando um o espaço do outro”, explica a artista.
No show desta noite, Carou vai contar com vários artistas que participaram do projeto, entre eles integrantes de grupos como Iconili, Graveola e o Lixo Polifônico e Dead Lover’s Twisted Heart.
Cabezas Flutuantes no Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade), nesta quinta-feira, às 20 horas. Gratuito.