(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Em março ou abril de 2016, a Fundação Municipal de Cultura deve reinaugurar o Cine Santa Tereza, localizado na praça Duque de Caxias. A intenção é que o espaço seja o braço exibidor do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Belo Horizonte - antigo Centro de Referência Audiovisual. Além de apresentar mostras de filmes com curadoria do MIS, o novo equipamento também terá programação realizada a partir de parcerias - como a mostra "Cine BH", já feita nesse espaço.
Alípio de Melo ganha teatro multiuso com palco reversível
Na mesma época, a Fundação vai inaugurar outro novo espaço. Localizado no bairro Alípio de Melo, o teatro Raul Belém Machado foi construído a partir de uma escolha do Orçamento Participativo. Sua inovação é apresentar um palco móvel, que pode servir à área interna (com aproximadamente 300 lugares) ou à área externa (para uma plateia que pode chegar a 2 mil pessoas). O Festival Internacional de Teatro, previsto para maio, terá atividades realizadas no novo teatro.
Shows de Maroon 5 e Iron Maiden em 2016
A alta do dólar atrapalhou a vinda de shows internacionais, mas houve quem arriscasse. No caso do Maroon 5, que vem a BH no dia 11 de março, para um show na Esplanada do Mineirão, a aposta foi acertada: todos os ingressos foram vendidos.
A capital mineira recebe também em 2016 o Iron Maiden. O show referente ao álbum "The Book of Souls" acontece dia 19 de março, na Esplanada.
Dramaturgia coletiva para nova peça do galpão
O carioca Márcio Abreu (fundador e integrante da Companhia Brasileira de Teatro) é o diretor do espetáculo que o Grupo Galpão está preparando para estrear em 2016. Ainda sem título, a peça terá dramaturgia construída de forma coletiva pelos integrantes do grupo e o público, pela primeira vez, foi convidado a acompanhar todo o processo. No final do mês passado, os atores convidaram as pessoas para assistir aos exercícios que vinham sendo feitos a partir de provocações do diretor. Outras experimentações serão feitas em 2016.
Previsões
SOBRE SHOWS PREVISTOS PARA BH
"A questão não são grandes artistas vindos de fora, porque quem recebe grandes shows são Rio e São Paulo, continua nesse eixo. Mas BH tem muita gente boa, no campo erudito, popular. É hora de investir nos artistas locais e lançá-los para o mundo"
Maria José Lima Taróloga, sensitiva e filósofa