Dois belo-horizontinos na final do maior campeonato de coquetelaria do Brasil

Clarissa Carvalhaes - Hoje em Dia
05/10/2014 às 08:54.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:28
 (Claudio Roberto)

(Claudio Roberto)

Dois belo-horizontinos embarcam em novembro próximo para São Paulo, para participar da final do “Grey Goose Vive La Revolution” – considerado o maior campeonato aberto de coquetelaria do Brasil. Os bartenders Tiago Barbosa e Thiago Che Gazzinelli foram os dois finalistas da edição na capital mineira, disputa que aconteceu na última segunda-feira, e que contou com 20 participantes. “Fui o último a me apresentar e fiquei muito ansioso. Realmente não achava que conseguiria, mas, que bom que tudo deu certo”, celebra Barbosa, que atualmente dedica-se exclusivamente ao mestrado em Estatística na UFMG. “Ganhando ou não o campeonato, quero voltar a me dedicar à profissão”, garante o moço de 23 anos.   O organizador do evento em todo Brasil, Tony Harion, 32 anos, destaca que 350 bartenders de todo o país se inscreveram no concurso que, antes de acontecer, oferece treinamento gratuito para os participantes interessados. Além de BH, a seletiva passa por Recife, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.   “Nós coletamos os melhores colocados nessas etapas e os dez melhores vão para a final nacional, onde o ganhador ou ganhadora fatura um prêmio de R$ 6 mil e uma viagem para França, com data a ser escolhida por ele”.   Entre os itens avaliados pelos jurados, são consideradas as melhores receitas e apresentação. “O que a gente quer é que as pessoas brinquem com as técnicas e os sabores, que desafiem as expectativas e criem coqueteis sofisticados. A ideia é elevar a coquetelaria ao nível da gastronomia brasileira”, comenta Tony.   Com 35 anos de idade e há 12 na profissão, Gazzinelli valeu-se das habilidades que adquiriu com outras profissões (como instrutor de concurso e músico) para manter a atenção do público na hora da apresentação.   “Eu fui o 15º a se apresentar e o público já estava cansado. O que eu fiz foi improvisar uma intervenção cômica, pedi palmas e me apresentei tão rápido que pude até fazer um drinque pra mim”, recorda, aos risos, pedindo torcida dos mineiros para a grande final.

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