(Beto Figueiroa / Divulgação)
A levada do Carnaval já toma conta de Belo Horizonte, continua em fevereiro, mas não deve parar depois da Quarta-Feira de Cinzas. Parte dessa festa fora de época será realizada pelo projeto FUNfarronices. A primeira data da programação desta iniciativa pioneira em BH tem toque nordestino e acontece domingo, no Baixo Centro Cultural (antigo bar Nelson Bordello). No palco, a Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO).
“Queremos falar aos foliões o ano inteiro”, anuncia a idealizadora do FUNfarronices, a produtora cultural Gigi Favacho. Ela diz que fez o recorte voltado para as orquestras, como muitas que brotam de norte a sul do Brasil. Em março, a produção prepara uma “noite sergipana” para a programação do projeto.
Big Band
Pernambuco, especialmente em Recife e Olinda, guarda umas das principais escolas musicais do Brasil: a de percussão e a de instrumentos de sopro . “Isso graças à nossa tradição do frevo”, lembra o integrante da OCO, o vocalista Tiné.
No show em Belo Horizonte, Tiné e mais nove integrantes do grupo vão trazer as duas habilidades musicais pernambucanas mas também um trio de baixo, guitarra e bateria. No repertório é “pra dançar”, mas também para contemplar os “grooves” nos arranjos criados pelos jovens artistas.
Músicas autorais – especialmente do segundo álbum, “Pra Ficar”, de 2012 – e outras do cancioneiro nordestino e também sambas vão ser mostrados na apresentação carnavalesca dos artistas, que se juntaram em 2007 para formar a banda.
O show começa a partir das 18h. Antes, a OCO organiza duas oficinas para o público – uma de instrumentos de sopro e outra de percussão. Tudo para honrar as duas vertentes sonoras cultivadas na região onde canta o “Galo da Madrugada”.
Show e oficinas com a Orquestra Contemporânea de Olinda no Baixo Centro Cultural (rua Aarão Reis, 554, Centro), domingo, às 16h. R$ 30.