(Weber Pádua/Divulgação)
Em sua sétima edição, o "Verão Arte Contemporânea" (VAC) reafirma sua importância fundamental para o fomento e a divulgação da produção contemporânea mineira. Contando com cerca de R$ 320 mil de recursos advindos de diversas fontes, o evento mais uma vez privilegia em sua programação a diversidade, o ineditismo e a pesquisa de linguagem.
Serão 45 atrações apresentadas em 29 espaços, entre amanhã e o dia 3 de fevereiro. Todas as áreas da cultura estão contempladas: teatro, música, dança, moda, cinema, literatura, gastronomia, arquitetura, artes visuais.
Na programação estão somente espetáculos novos, com apenas dois anos de criação. "Assim, estimulamos os artistas a criarem, a pensarem, e não ficarem presos ao sucesso de uma obra", afirma Ione de Medeiros, diretora artística do evento. A coordenação novamente é do Grupo Officina Multimedia.
Parte da programação tem entrada gratuita, enquanto alguns espetáculos de teatro, música e dança vão cobrar R$ 14 pela entrada. Confira detalhes no site http://www.veraoarte.com.br.
Estreias
Graças ao VAC, é possível ter estreias de espetáculos mesmo em um mês de férias como janeiro. Entre os inéditos, estão "Bata-Me! (Popwich)", de Diego Bagagal, e "Entre Nebulosas e Girassóis", da Cia. Teatro Adulto.
Além dos artistas mineiros das mais diferentes áreas, também há duas atrações que extrapolam os limites das Alterosas. Estão na programação a apresentação de "Carta de Amor ao Inimigo", do grupo catarinense Cena 11 Cia de Dança, e a live painting do suíço-boliviano Luciano Calderón.
E para estimular o contato entre público e artistas, o VAC lança nesta edição o Circuito de Ateliês. Assim, o público terá acesso livre e gratuito ao espaço de criação dos artistas Adriano Gomide, Marco Paulo Rolla, Marta Neves, Nilcéa Moraleida e Ateliê Coletivo.
Já a sala Mari’Stella Tristão será transformada em um ateliê permanente pelos artistas responsáveis pelo coletivo Ao Avesso. Serão várias intervenções artísticas no espaço até o dia 3 de fevereiro.
Outra novidade é o encontro de chefs no Restaurante Popular, com uma revisão da comida feita lá. "É um projeto que mostra como todo mundo tem direito à mesma qualidade de criação e arte dos mais ricos", diz Ione.
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