Encabeçadas por “Quarteto Fantástico”, novidades invadem as salas de cinema de BH

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
06/08/2015 às 07:17.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:14
 (AFP PHOTO / KENA BETANCUR / 04-08-2015)

(AFP PHOTO / KENA BETANCUR / 04-08-2015)

Nas histórias da Marvel, cada super-herói teve o governo e a época que mereciam. Com as transposições recentes para o cinema e a intenção de criar ligações entre os filmes lançados, os realizadores estão sincronizando as narrativas e estabelecendo um contexto semelhante.

O reboot de “Quarteto Fantástico”, uma das principais estreias dessa quinta-feira (6) nos cinemas, deixa esse desejo claro ao mostrar, como nos outros longas da franquia, um mundo corrompido pela ambição desmedida e com forças armadas que rechaçam qualquer coisa que fuja ao seu controle.

Tudo bem que os vilões das HQs sempre foram excêntricos, mas, principalmente no caso de “Quarteto Fantástico”, os produtores mudaram conceitos para uniformizar a ideia de sempre ter um inimigo nas corporações, movido pela inveja, pelo ciúme e pelo dinheiro.

O vilão Doutor Doom, por exemplo, está junto de Reed Richards (Homem-Elástico), Ben Grimm (Coisa) e Johnny Storm (Tocha Humana) quando eles viajam para outra dimensão, são expostos à radiação cósmica e ganham superpoderes. Doom seria um deles se não fosse sua mente transtornada e maléfica.

Relações à prova

E não é por acaso que eles são mostrados jovens. Além da identificação com o principal target de público, é uma forma de acentuar que essas rivalidades nascem num ambiente interno, E que põem à prova relações de amizade e de trabalho.

Mote semelhante foi empregado com a turma do “X-Men”, acompanhando-os jovens, quando não havia separação entre os grupos comandados pelo Professor Xavier e por Magneto. A razão da discórdia muitas vezes se resume a uma visão de mundo, em que as mentes mais doentes se sentem perseguidas e preteridas.

No quesito ação, o novo “Quarteto Fantástico” é o menos “catastroficista”, embora permaneça a ideia de destruição do planeta. A história aposta mais na construção das personalidades e na mensagem de fraternidade, em que o sucesso do quarteto se deve à união de seus elementos.

Outras estreias

Outra estreia dessa quinta-feira é “Que Mal Eu Fiz a Deus”, comédia francesa de Philippe de Chauveron, que gira em torno de um casal, o Verneuils, católicos, conservadores e um pouco preconceituosos. Entram em cartaz, ainda, “Sobre Amigos, Amores e Vinhos” e “Ouro, Suor e Lágrimas”, “Real Beleza”, “Voo 7500” e “A Nação Que Não Esperou por Deus”.

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por