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Quando criança, a autora, artista plástica e ilustradora Janaina Tokitaka gostava de robôs e fadas-madrinhas. A satisfação com esses dois tem as se estendeu para a vida adulta e inspirou a criação de “Eugênia e os robôs”, livro recém-lançado pela editora Rocco Jovens Leitores.
Autora de mais de dez livros infantojuvenis, Janaina conta na nova publicação a história de Eugênia, uma garota de 11 anos, apaixonada por mecânica elétrica, capaz de montar e desmontar qualquer aparelho eletrônico, ótima em matemática e tudo que exija lógica e concentração.
Apesar da inteligência de Eugênia para entender coisas que a maioria das crianças de sua idade e, mesmo adultos, não conseguem sequer imaginar como funcionam, a vida de Eugênia não é nada fácil. Para ela, os humanos (e isso inclui seus pais) são incompreensíveis, choram quando estão felizes, dizem “tudo bem” quando estão tristes. “Por que as pessoas Gritam quando o que mais querem é ficar em silêncio? questiona a menina.
Como escreveu a autora, “Eugênia poderia ser considerada um objeto de estudo interessantíssimo por muitos cientistas se não fosse uma menina de 11 anos bastante confusa, em conflito com a vida e que simplesmente não conseguia fazer amigos.
Eugênia bem que tentou. E a cada nova experiência, risos e zoações. Ela não conseguia fazer amizade com a professora, com a moça da cantina, com os colegas de classe ou com qualquer pessoa do planeta. Resultado: passou a evitar todos. Mas também não se conformou em passar o resto da vida sem nenhum tipo de companhia.
Pasmem, Eugênia criou seus próprio amigos: Zero, Aldo e Isaac, robôs devidamente programados por ela. Os amigos eletrônicos não só escutavam as lamen-tações da menina, como não questionavam suas ações e, de quebra, ainda realizavam as vontades de Eugênia.
E você, o que faria se pudesse fazer Um robô de verdade? Para a autora, sua maquininha pensante seria um assistente, para limpar seus pincéis, trocar a água suja da aquarela, responder e-mails e fazer café sempre que necessário!
Mas será que viver em um mundo perfeito, em que tudo funciona como a gente quer, é mesmo divertido? Confira o final da singela história em que Janaina Tokitaka faz uma homenagem a autores como
Isaac Asimov (o robozinho perferido de Eugênia).
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