Exposições variadas movimentam a cena das artes visuais em BH

Pintura, xilogravura e instalações para todos os gostos e todas gratuitas. Essas são algumas das técnicas presentes nas mostras que acontecem no mundo das artes visuais em Belo Horizonte a partir de amanhã.

Entre os artistas que abrem suas exposições nesta semana estão Estevão Machado, Luiz Sternick (imagem que ilustra a capa desta edição) e Fabrício Lopez.

Em curto período (somente entre os dias 15 e 19) a Praça da Liberdade hospeda a instalação batizada “Buraco Branco” que traz a assinatura de Estevão Machado.

O trabalho leva para a praça quatro telas a óleo que ocupam as paredes de um cubo de seis metros. “Para os que nunca foram a um museu será uma chance. Para os que desejam explorar seu inconsciente também”, comenta Machado.

Aos que têm curiosidade pela arte e criação contemporâneas vale conferir de perto o Projeto Parede, no Sesc Palladium, que dessa vez traz o santista Fabrício Lopez e seu “Ensaios de Luz X Narrativas Gravadas”.

Nessa obra vale destacar a preocupação do artista em dialogar com o público. Por isso mesmo, o processo de desenvolvimento da obra acontece ao vivo nos dias 16, 17 e 18 – sempre a partir das 9 horas e fica em cartaz até o dia 30.

Expondo pela primeira vez na capital mineira, o artista conta que o painel xilográfico que será instalado no Sesc concentra impressões em papel japonês (Koso) aplicadas com cola reversível. Tudo produzido de forma manual e especialmente para o local.

Dos elementos relacionados em “Ensaios...” o artistas enumera um barco encalhado, um andarilho com guarda chuva, um pinguim, mariposas, um corpo deitado na paisagem... “São um apanhado de figuras, mas que serão condensações que cada um interpretará a sua maneira”, explica Lopez.

No museu Inimá de Paula, até dia 30, fica em cartaz a exposição de quadros “Eu e o mundo, o mundo e eu”, de Luiz Sternick – mostra que reúne trabalhos que circularam dez países e outros 22 inéditos. Ao todo, as obras revelam o olhar do pintor sobre a arte contemporânea e o minimalismo. Na maior parte dos seus quadros ele utiliza pinceis bico de pena coloridos.

De BH, Sternick segue para exposições em galerias de Budapeste, Viena e Berlim. Em todas as três exposições a entrada é franca.