Exposição "A Magia de Escher" se despede com recorde

Elemara Duarte - Hoje em Dia
15/11/2013 às 09:09.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:10
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

Este é o último fim de semana para visitar “A Magia de Escher”, exposição recordista de público na história do Palácio das Artes. Até domingo, a organização espera que 200 mil visitantes tenham conhecido e interagido com as obras daquele que é considerado o “mestre da ilusão de ótica” e o “precursor do 3D”. No feriado e no domingo o funcionamento é das 16 às 22 horas. No sábado, das 9h30 às 22 horas.

Na última contagem, na quarta-feira passada, já eram 178 mil visitantes. O número é quase o dobro da “expô” recordista da década na casa, a “História em Quadrões”, da Turma da Mônica, que em 2004 atraiu quase 99 mil visitantes. E à frente da grandiosa “O Tesouro dos Mapas: A Cartografia na Formação do Brasil”, de (2003), com mais de 92 mil visitantes.

Com pelo menos quatro mil visitas diárias, de terça a sexta-feira, e cerca de sete mil nos finais de semana, a montagem sobre a obra do artista holandês também está à frente de outras grandiosas exposições de BH, como a recente “Caravaggio e Seus Seguidores”, na Casa Fiat de Cultura, que teve 96 mil visitantes.

Lembrancinha

Termômetro para o sucesso da visitação são os souvenirs inspirados nas 85 peças, entre originais e inspirações da obra de Maurits Cornelis Escher, que morreu em 1972. Gravuras, desenhos e peças para interagir viraram lápis, gravatas, lenços, catálogos, quebra-cabeças. Boa parte, já está esgotada. “Tem gente que chega a gastar até R$ 800 com os produtos. Leva camiseta para a família inteira”, conta o gerente da livraria do Palácio das Artes, Robert Dias.
Em 2011, quando foi apresentada no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, “A Magia de Escher” foi declarada a exposição mais visitada do planeta pela publicação The Art Newspaper, com mais de 1,2 milhão de visitantes.

Além da sedutora interatividade que as instalações oferecem, permitindo fotos em cenários oníricos, outro chamariz para o grande público é a raridade das obras mostradas. “Só existem três coleções no mundo. Em virtude da fragilidade das gravuras, após essa exposição, a Escher Foundation não poderá exibi-las por quatro anos para ajudar na conservação”, justifica o curador da mostra, Pieter Tjabbes.

Guerra, paz e gente

Dica de outra exposição “bombada” em BH é “Guerra e Paz, de Portinari”, que já levou mais de 52,5 mil pessoas ao Cine Theatro Brasil Vallourec (Praça Sete). A exposição segue em cartaz até dia 24, de terça-feira a domingo, com sessões de até 400 pessoas, a cada hora, entre 10 e 19 horas.

O público mineiro ultrapassou inclusive o da estreia da exposição, em 2010. Na época, as telas de 140m² voltavam para o Brasil, vindas do edifício sede da ONU, em Nova York. Elas ficaram expostas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro onde foram vistas por 44 mil pessoas em apenas 12 dias.

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