Exposição itinerante da Bienal de São Paulo chega a Belo Horizonte

Da redação
06/03/2019 às 18:01.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:51
 (Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação)

(Fundação Bienal de São Paulo/Divulgação)

Quem não teve tempo de visitar, no fim do ano passado, uma das mais importantes exposições de arte contemporânea do mundo, a Bienal de São Paulo, tem nova chance agora. A partir de hoje, o Palácio das Artes recebe a mostra itinerante da exposição, que permanece em Belo Horizonte até 2 de junho.

A mostra irá ocupar todas as galerias de artes visuais do Palácio das Artes, inclusive o Cine Humberto Mauro. São obras de artistas que integraram a edição de 2018 da Bienal. Entre eles, Waltercio Caldas, Tamar Guimarães, Alejandro Corujeira, Roderick, Sofia Borges, Sara Ramo e Maria Laet.

São 12 projetos individuais selecionados pelo curador-geral Gabriel Pérez-Barreiro e sete mostras coletivas organizadas por artistas-curadores convidados. Exemplo é a instalação de madeira “Te doy una esfera de luz dorada” (2018), do argentino Alejandro Corujeira, que propõe o caminhar como manifestação do desenho, considerada por ele como semente de qualquer atividade artística.

Tratamento especial

Na Grande Galeria do Palácio das Artes, a obra, junto dos desenhos do artista, recebe destaque diferenciado em relação ao pavilhão onde esteve exposta em São Paulo, proporcionando maior contato entre público e instalação.

Outros destaques são os trabalhos de Waltercio Caldas, artista-curador da Bienal conhecido por produzir, com esculturas, circunstâncias espaciais, além de usar a palavra como elemento escultórico, como em “Not Now” (2014). As cinco obras da artista-curadora Sofia Borges também se destacam ao lidar com a tragédia a partir de uma pesquisa sobre a mitologia, a existência e a impossibilidade de uni-la ao significado.

Da casa

Já a mineira Tamar Guimarães vai ocupar o Cine Humberto Mauro uma vez por semana com “Ensaio” (2018), obra audiovisual filmada no próprio pavilhão da Bienal e que traz reflexões sobre o racismo e misoginia. Desnudando a própria organização cultural, a trama mostra Isa, uma jovem diretora negra convidada por uma instituição de arte contemporânea para sugerir um projeto, ao que ela responde propondo uma adaptação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”.

Serviço

Mostra Itinerante da Bienal de São Paulo
Período: de sábado,9 de março, a 2 de junho
Local: Palácio das Artes: Afonso Pena, 1.537, Centro, BH/ gratuito

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