(Maurício Vieira)
Cabe a um pintor suíço a difícil missão de tentar repetir o sucesso da exposição dedicada ao estúdio Dreamworks, que levou mais de 600 mil pessoas ao Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, na Praça da Liberdade, entre maio e julho deste ano.
Com abertura amanhã (28) ao público, "Paul Klee - Equilíbrio Instável" reúne mais de 100 obras e objetos pessoais de Paul Klee (1878-1940 ), importante nome das artes plásticas que recebeu influências do expressionismo, do cubismo e do surrealismo.
O material é originário do Zentrum Paul Klee, museu criado em 2005 em Berna, na Suíça, que conta com quatro mil itens do pintor. A curadora-chefe Fabianne Eggelhöfer ministra, também amanhã, às 18h30, palestra sobre o artista.
Para Fabianne, que realizou visita guiada à imprensa, na manhã desta terça, o mais importante para o museu, ao levar a obra de Klee a outros países, não é apenas apresentá-la a novas plateias, mas também absorver novas perspectivas.
Ela destaca, entre os principais trabalhos trazidos para Belo Horizonte, “Equilibrista”, Angelus Novus”, que durante muitos anos pertenceu ao filósofo e sociólogo alemão Walter Benjamin, “Última Natureza Morta”, derradeira obra de Klee.
A exposição ficará em cartaz até 18 de novembro, podendo ser visitada, com entrada franca, de quarta a segunda, de 10h às 22h.