Fernanda Abreu volta ao estúdio com 'Amor Geral'

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
28/05/2016 às 18:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:38
 (Gui Paganini/divulgação)

(Gui Paganini/divulgação)

Fernanda Abreu estava longe dos estúdios há 12 anos. “Esses últimos anos foram de transformação, um processo de transição na indústria fonográfica. Não me senti estimulada a produzir”, diz a artista, que encerra o hiato com o disco “Amor Geral” (Sony), que acaba de chegar às lojas físicas e às plataformas digitais. 

Desenvolvido ao longo de dois anos, o álbum foi construído a várias mãos. Seu atual marido, Tuto Ferraz, teve grande influência sobre a produção, mas outros produtores também deixaram sua marca. “Escolhi pessoas com que já estava acostumada, como Liminha e Memê, mas também arrisquei uma galera nova, como Qinho, Gui Marques e Wladimir Gasper”, diz a cantora.

Desde o início, Fernanda teve a intenção de estudar uma sonoridade baseada no subgrave, com uma linha de baixo dançante, pensando no som que sai dos fones das várias pessoas que consomem a música pelo celular.

Houve ainda uma forte preocupação com as temáticas abordadas, que dialogam com questões da contemporaneidade. “Durante o processo, percebi que estava falando da força da resistência do amor. Não só sob um ponto de vista pessoal, mas também sobre a coletividade, o respeito às diferenças, a importância da convivência pacífica”, conta Fernanda, que abre o disco com a feminista “Outro Sim”. 

Catálogo
Fernanda está de volta não só com suas músicas novas, como também com todo seu catálogo, disponibilizado de forma completa nas plataformas digitais. “E eu participei de vários discos nos últimos anos, como ‘Um Barzinho Um Violão’ e ‘Elas Cantam Roberto’. Quero juntar tudo em um álbum”. 

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