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Sétima edição do evento destaca Zé do Poço, multiartista popular de Belo Horizonte; programação de cinema conta com títulos que abordam questão do lixo
Não gosta de multidão nem de confete e serpentina? Então vale a pena ficar de olho na programação do 7º "Festival de Verão da UFMG", realizado de hoje (8) à terça-feira (12). A programação conta com shows, bate-papos, apresentação de filmes e 11 oficinas culturais.
A abertura do evento acontece na noite desta sexta, no Espaço Tim do Conhecimento, no Circuito Cultural Praça da Liberdade. Primeiramente, às 20h15, haverá a palestra "Ousarei perturbar o universo?", da cientista Patrícia Kauark, que fará uma ponte entre física quântica e filosofia.
Em seguida, será a vez de um bate-papo com um multiartista popular de BH. Zé do Poço é poeta, músico, cineasta, pintor, catador de palavras e de papel. Recentemente, músicos do cenário independente passaram a ficar atentos à produção do artista. Caso de Pereira da Viola e Graveola e o Lixo Polifônico (por sinal, Zé do Poço aparece no recém-lançado videoclipe de "Babulina’s Trip").
Com exceção das oficinas, toda a programação é gratuita. Apenas a abertura acontece na Praça da Liberdade. O restante é no Centro Cultural UFMG (av. Santos Dumont, 174, Centro).
Vadiar
Este ano, o lema do festival é "Vadiar é preciso, o resto é improviso", para provocar uma discussão em torno do valor do ócio e do "descartável".
Tanto que os filmes escolhidos para sessões do "Cine 0800" (sempre às 12h30) possuem a temática do lixo: "Aterro", de Marcelo Reis (sábado); "Estamira", de Marcos Prado (domingo); "Os Catadores e Eu", de Agnès Varda (segunda); e "Lixo Extraordinário", de Lucy Walker (terça).
A programação conta ainda com a apresentação teatral "Senhorita dos Aires", de Mafalda Saloio, às 19 horas e às 20 horas de sábado (9); e "Tabi", de Dorothy Lenner e Emilie Sugai, às 19 horas, na segunda (11).
Bem interessante poderá ser um duelo entre MCs e repentistas, às 19 horas de domingo. De um lado, os rappers que dominam o improviso no Duelo de MCs do viaduto Santa Tereza – Monge, PDR, DIN e Ozléo. De outro, dois repentistas pernambucanos: Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa, que já gravaram mais de 30 discos.
Na terça-feira, para encerrar o festival, haverá um baile carnavalesco e confraternização entre os participantes das 11 oficinas. A música fica por conta da Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte. Tudo de graça.
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