Filipe Catto traz, a BH, show ‘fora do pedestal’

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
25/07/2015 às 12:26.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:04
 (Diego Ciarlariello/Divulgação)

(Diego Ciarlariello/Divulgação)

Ingressos esgotados, simples assim. Fãs de Filipe Catto que não se apressaram para garantir o acesso ao show “Voz e Violão”, que o contratenor gaúcho apresenta nesta segunda-feira, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, encerrando o “I Inverno das Artes”; vão, portanto, ter que esperar a próxima vinda do rapaz a Belo Horizonte. Mas, vamos combinar, a procura já era de certa forma esperada. “Há muito tempo venho recebendo uma ‘intimação’ dos mineiros para me apresentar no estado”, confessa o moço, de apenas 27 anos, que veio pela última vez à cidade em 2011.

E acatar a intimidação não foi sacrifício algum para o artista. “Adoro Minas Gerais, sempre vou ‘pr’aí’ para passear... Me faz muito bem, essa terra. E estou muito feliz de voltar a Belo Horizonte dessa forma despida”, diz, fazendo referência ao formato explicitado no título do show. “Acho que o público mineiro entende e curte essa proximidade”.

A voz que se impõe

Da parte dele, shows intimistas estão na pole position das preferências, “porque as canções se revelam de outra forma”. “Acho que tudo ganha proporções maiores. Apesar de menos instrumentações, os silêncios ganham força, a voz se impõe, as composições vão para outro lugar: um lugar mais despido, de contato com o público. Depois de tantos shows grandes, com banda, chegar nessa síntese é muito especial e desafiador”, avalia.

No caso da apresentação de segunda-feira, Filipe Catto adianta que sim, o repertório tem uma linha (“claro”). Mas, emenda, como é muito pessoal, tudo pode acontecer. “Eu gosto de deixar umas lacunas para o improviso. Claro que não podem faltar ‘Saga’, ‘Adoração’, ‘Flor da Idade’... essas que a galera gosta – e eu também!”, admite, bem humorado.

Mais Sincero

A expectativa do artista, ao marcar um X neste formato, é a de que as pessoas se sintam entrando na sua alma, “da forma mais honesta possível”. “E vou falar também das músicas, dar essa descontraída. É um show fora do pedestal, então a ideia toda é esse encontro mais sincero com o público”.

Nascido em Lajeado e criado em Porto Alegre, Filipe estreou no mercado fonográfico em 2011, com “Fôlego” e já emplacou composições em trilhas de novelas como Cordel Encantado (2011), caso de “Saga”; “Saramandaia” (2013), caso de “Adoração”, e “Joia Rara” (2013), “Flor da Idade”. No momento, está arquitetando o lançamento de seu segundo disco de estúdio, “Tomada”, cujo lançamento está previsto para o segundo semestre. “E espero poder trazer o novo show o mais breve possível a BH”. Vamos torcer!

Filipe Cato – Voz e Violão. Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, Centro). Segunda, dia 27, às 20h30. Ingressos esgotados.

O “Inverno das Artes” levou, à Sala Juvenal Dias, Jorge Mautner, Jards Macalé e Cida Moreira

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