Gero Camilo mostra todo o seu talento musical em um show na capital

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
03/10/2014 às 08:05.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:27
 (DIVULGAÇÃO)

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Gero Camilo é famoso por seus trabalhos como ator, dramaturgo e poeta. Mas o que talvez boa parte do público ainda não conheça seja a sua bela voz. A oportunidade de conferir a faceta musical do multiartista cearense acontece neste sábado, no Teatro Bradesco, quando ele traz o show baseado em seu segundo disco, “Megatamainho”.

Entre as 12 faixas do álbum aberto a várias sonoridades da música brasileira, estão várias composições feitas em parceria com amigos famosos, construídas das maneiras mais diferentes. Com Otto, compôs “O Amor A Fonte A Poesia” diretamente no estúdio, enquanto com Vanessa da Mata a criação “Cordel em Desacordo” nasceu na varanda da casa da cantora mato-grossense. Tem até uma parceria com Luiz Caldas (“Meu Diadorim”), feita por meio do Facebook. O repertório conta ainda com uma versão para “Chuchuzeiro”, uma canção inédita de Criolo que aqui ganha ares de forró romântico.

“Megatamainho saiu exatamente como desejei. Um disco bom de ouvir e melhor ainda de dançar. Com arranjos fortes que vão do rock ao samba sem medo de rótulos quanto a gêneros. O disco leva o nome de uma das canções, ‘Megatamainho’, um canto que pede a paz entre os povos, o respeito às diferenças”, afirma Gero Camilo, que atualmente se dedica integralmente aos shows. “A música é meu novo ato”.

Com produção de Bactéria (ex-integrante da banda Mundo Livre SA e destaque da cena musical pernambucana), o segundo álbum de Gero Camilo é uma continuidade da linguagem já experimentada no debute, “Canções de Invento”, de 2008.

Ele conta que os trabalhos em diferentes suportes exigem posturas adequadas a cada trabalho, mas existe um ponto em comum entre música e dramaturgia: a poesia. “Para cada coisa, uma coisa. No teatro escrevo máscaras, na música canto audácias. A mistura disso é a poesia como extrato fundamental do meu verbo”, diz.

Trajetória dramatúrgica

Nascido em 1970, em Fortaleza, Gero Camilo se mudou para São Paulo em 1994 para estudar na Escola de Arte Dramática da USP. Poucos anos depois de começar a atuar no teatro paulistano, foi convidado para várias obras cinematográficas, como “Bicho de Sete Cabeças” (2001), “Cidade de Deus” (2002) e “Carandiru” (2003). Esteve ainda no americano “Chamas da Vingança”.

Como dramaturgo escreveu “A Procissão” (1998), “A Macaúba da Terra” (2002), “Entreatos” (2004), “Aldeotas” (2004), “A Casa Amarela” (2011), e outros.

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