Grupo Corpo no túnel do tempo

Hoje em Dia
05/08/2015 às 13:15.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:14
 (Jose Luiz Pederneiras)

(Jose Luiz Pederneiras)

Confira a linha do tempo do Grupo Corpo, além de uma galeria de fotos que permeiam os 40 anos da companhia.

 

1975

· Em janeiro de 1975, vem ao mundo na capital mineira o Grupo Corpo Companhia de Dança. O empreendimento, capitaneado por Paulo Pederneiras, envolve, além da companhia propriamente dita, a criação da Corpo Escola de Dança. Formada por um grupo de jovens mineiros – entre os quais Miriam, Rodrigo e Pedro Pederneiras, irmãos de Paulo –, a companhia ocupa desde o primeiro momento, uma sede própria: a casa onde nasceram e foram criados os irmãos Pederneiras, na rua Barão de Lucena 66, no bairro de Serra, em Belo Horizonte, cedida por seus pais, que, para ajudar a realizar do sonho dos filhos, não hesitaram em ir morar de aluguel.

1976

· Pouco mais de um ano após a fundação da companhia, em 1º de abril, sobe à cena no Palácio das Artes, o mais nobre dos palcos da capital mineira, o balé de estreia do Grupo Corpo. Com música original assinada por Milton Nascimento, roteiro de Fernando Brant e coreografia do argentino Oscar Araiz, Maria Maria estabelece comunicação imediata com a plateia. O espetáculo permanece em repertório por seis anos, ao longo dos quais é apresentado em catorze países. No elenco, doze figuras, incluindo, além de Miriam, Rodrigo e Pedro, outros dois irmãos Pederneiras: Marisa, a Zoca, hoje radicada na Alemanha, e José Luiz, que viria a se tornar fotógrafo profissional e, desde sempre, fotógrafo oficial do Grupo Corpo. Nem uma nem outro voltariam a atuar em um espetáculo de dança.

1977

· O sucesso estrondoso de Maria Maria motiva o grupo a planejar a construção de uma nova sede. O projeto é confiado aos arquitetos Éolo Maia e Márcio Lima.

1978

· Erguida com recursos da bilheteria de Maria Maria e da venda da casa da Barão de Lucena, fica pronta, no bairro das Mangabeiras, a nova sede do Grupo Corpo. Símbolo da solidez conquistada em tempo-recorde pela companhia mineira de dança, o prédio, de três andares e 800m2 de área construída, localizado no nº 866 da Avenida Bandeirantes, abriga inicialmente um teatro de 200 lugares, uma galeria de arte, duas salas de aula, vestiários, cantina e dependências administrativas.

· A inauguração da sede, em 11 de maio de 1978, é marcada pela apresentação de Cantares, primeira incursão do bailarino Rodrigo Pederneiras como coreógrafo da companhia. O balé tem trilha especialmente composta por Marco Antônio Araújo (1949-1986), violoncelista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, tido como um dos expoentes da cena instrumental mineira da época.

· Ainda na esteira do sucesso de Maria Maria, o Grupo Corpo realiza sua primeira turnê internacional girando com o espetáculo por sete países da América Latina, além de Paris e Lisboa. As 24 apresentações com lotação esgotada no Théâtre de la Ville, em Paris – uma casa de mil lugares –, dão a medida de repercussão do balé para além das nossas fronteiras.

1979

· O Grupo Corpo se apresenta em quatro festivais de verão na Itália, incluindo o Due Mondi, em Spoleto, um dos mais tradicionais das artes cênicas no Velho Mundo. Primeira atração brasileira a figurar na história no evento, a companhia mineira de dança se apresenta na abertura do festival, em noite que marca a reinauguração da milenar arena romana e tem sua programação transmitida pela TV Rai para toda a Itália e vários países da Europa.

1980

· Tendo como tema a desativação da estrada de ferro Bahia-Minas, Último Trem, o terceiro balé do Corpo, reedita o trio de criação (Nascimento, Brant e Araiz) e o sucesso de Maria Maria.

· Com as duas coreografias de Araiz, o grupo volta a Buenos Aires, onde cumpre dois meses de temporada.

1981

· Quatro anos antes de abandonar para sempre o linóleo, Rodrigo Pederneiras torna-se coreógrafo residente da companhia.

1982 a 1984

· Esboços, como os balés de 1981, de uma escrita singular e personalíssima, Reflexos e Noturno, de 1982, e Sonata, de 1984, completam o ciclo de maturação de Rodrigo Pederneiras como coreógrafo, marcado ainda por uma forte influência do argentino Oscar Araiz.

1985

· Explode a genialidade de Rodrigo Pederneiras e todo o Corpo amadurece. A interpretação do pianista Nelson Freire para os 24 Prelúdios de Chopin recebe leitura cênica impecável e o grupo mineiro de dança torna-se unanimidade nacional com Prelúdios, que estreia no I Festival Internacional de Dança do Rio de Janeiro ladeado por trabalhos de companhias do calibre do Ballet de Stuttgart e do Alvin Nikolai Dance Theatre.

1986 a 1987

· O Grupo Corpo empreende novo mergulho no repertório erudito brasileiro. Em versões integral e parciais, as Bachianas Brasileiras nos 3, 1 e 4, de Heitor Villa-Lobos, ganham tradução cinética em Bachiana (1986), Duo e Pas-du-Pont (1987), respectivamente, enquanto a Sonata em Ré, de Carlos Gomes, inspira Carlos Gomes Sonata. Mas é em Canções, de 1987, que se estabelece um novo marco na trajetória da companhia. Ao se sair com brilhantismo do desafio de dar vida cênica ao denso e magistral conjunto de adágios sobre a morte formado pelas Quatro Últimas Canções, de Richard Strauss, Rodrigo Pederneiras termina de consolidar sua reputação como um dos maiores talentos de sua geração a despontar na cena contemporânea.

1988

· O ano, farto de estreias, começa com os clássicos (Schumann Ballet e Rapsódia, de Brahms) e termina com um retorno à brasilidade e à música de encomenda em balé que leva o nome do conjunto instrumental responsável pela trilha: Uakti.

· A coreógrafa alemã Suzanne Linke vem ao Brasil especialmente para montar com o Grupo Corpo o seu Mulheres, sobre música do pós-serialista polonês Krystof Penderecki. Pela primeira e única vez, o núcleo de criação da companhia mineira de dança sai de cena, abrindo espaço para Suzanne assinar, além da coreografia, os figurinos e a iluminação do balé.

1989

· O trio de criação formado por Rodrigo Pederneiras, Paulo Pederneiras e Freusa Zechmeister torna-se um quarteto memorável com a integração do artista plástico Fernando Velloso como cenógrafo da companhia. Sobre a Missa Solemnis K.139, Mozart, o Grupo Corpo produz uma obra-prima: Missa do Orfanato. De uma potência dramática avassaladora, o balé se tornaria um clássico da companhia.

1990

· Sobre a íntegra de A Criação, o monumental oratório de Haydn, o Corpo produz sua obra de maior fôlego inspirada no repertório clássico (2 horas de duração) e se aprofunda na busca de uma gramática coreográfica própria, mais liberta dos cânones clássicos. Com o espetáculo, a companhia realiza uma primeira e bem-sucedida turnê pelos Estados Unidos.

1991

· Os Três Concertos para trompete, do alemão Georg Philip Telemann, e as catorze Variações Enigma que notabilizaram o inglês Edward Elgar inspiram Rodrigo Pederneiras a reinventar, com passos irreverentes e bem-humorados, seu próprio estilo. Com os dois balés, último programa duplo inédito da companhia a subir à cena até a celebração de seus 40 anos, em 2015, o coreógrafo inaugura, nas palavras da crítica Helena Katz, “uma outra fala, uma língua que não fala mais em balé”.

· O ano marca também a gravação e o lançamento em VHS de Missa do Orfanato, primeira obra a ser perenizada e comercializada pela companhia em plataforma audiovisual.

1992

· Com 21, o Grupo Corpo encontra, na definição do crítico Rui Fontana Lopes, “a tradução mais justa da palavra ballet na língua materna”. Das partituras geometrizadas do uakti Marco Antônio Guimarães, emerge um impressionante divisor de águas na história da companhia. O impacto produzido pela combinação da força e da singularidade da escritura coreográfica que Rodrigo vinha arquitetando desde Prelúdios com a sonoridade única da oficina instrumental mineira é de tal ordem que os irmãos Pederneiras tomam uma decisão que muda para sempre o curso de criação da companhia: daqui para frente, os balés do Corpo terão como base para a sua construção temas musicais especialmente encomendados; em regime de total liberdade de criação.

1993

· No ano em que o país festeja os 130 anos do nascimento de Ernesto Nazareth (1863-1934), o Grupo Corpo decide render sua homenagem ao criador do “tango brasileiro” e convida José Miguel Wisnik para compor a trilha de Nazareth. De uma imbricação entre peças para piano do mais erudito dos compositores populares brasileiros e a aguda percepção do conceito de espelhamento melódico revelada por Machado de Assis em narrativas como Esaú e Jacó e O Espelho, o pianista, compositor, escritor, ensaísta e professor de Literatura Brasileira na USP faz surgir uma obra musical deliciosamente autoral e contemporânea, que permite a Rodrigo Pederneiras reafirmar a riqueza e a brasilidade da linguagem coreográfica que acaba de constituir e sua rara capacidade de promover a fusão entre o erudito e o popular.

1994

· Num ano marcado por turnês internacionais, o compositor americano Philip Glass aceita o convite para criar a trilha de Sete ou Oito Peças para um Ballet, que, com arranjos e execução do Uakti, funda na cena uma estética tropical minimalista.

· O Corpo leva sua arte para a Bienal de Dança de Lyon. Ovacionadas pelo público e exaltadas pela crítica, as cinco récitas no Opéra de Lyon rendem uma enxurrada de convites e promovem a consagração definitiva da companhia brasileira no cenário mundial.

1995

· O Grupo Corpo celebra duas décadas de atividade, com uma turnê retrospectiva envolvendo um conjunto de seis obras: Prelúdios, Missa do Orfanato, Variações Enigma, 21, Nazareth e Sete ou Oito Peças para um Ballet. As comemorações incluem ainda o lançamento de um livro de arte de 200 páginas, com texto assinado por Helena Katz e fotos de José Luiz Pederneiras, dos vídeos de 21 e Nazareth e do CD de Nazareth. Os novos títulos em audiovisual e compact disc inauguram outra iniciativa que se tornará uma constante nas estreias da companhia: o lançamento regular em disco das trilhas sonoras e, em vídeo, dos espetáculos.

· A Maison de La Danse, de Lyon, formaliza convite para o Corpo se tornar o primeiro grupo brasileiro com status de companhia-residente da celebrada casa de espetáculos francesa dedicada à dança. O trato prevê uma quinzena de temporada por ano na cidade francesa e a estreia mundial do próximo balé na edição 1996 da Bienal de Dança de Lyon, consagrada ao Brasil. A parceria se estende por três anos.

1996

· Primeira produção do Grupo Corpo como companhia-residente da Maison de La Danse, Bach estreia na tradicional Bienal de Dança de Lyon. O espetáculo brota de uma criação livre e iluminada de Marco Antônio Guimarães em torno da obra do maior compositor de todos os tempos. Jogo entre o que se ouve e o que se vê, a escrita coreográfica impressa no balé por Rodrigo Pederneiras aspira ao que está acima, e a música, ao que vai por dentro das partituras. Nesta e nas três coreografias subsequentes, Paulo Pederneiras assina a cenografia dos espetáculos da companhia em parceria com o artista plástico Fernando Velloso.

1997

· Estreia Parabelo, cuja trilha original, de inspiração sertaneja, leva a assinatura de Tom Zé em parceria com José Miguel Wisnik. A coreografia materializa um dos traços distintivos da obra de Rodrigo Pederneiras: o livre trânsito entre a arte popular e a arte erudita. Parabelo irradia aquilo que vem da terra. E apresenta um Brasil polvilhado de nuances regionais.

1998

· Com um forte acento africano e toques de influência índia, moura e europeia, a trilha de João Bosco dá o tom do novo balé da companhia: Benguelê, uma exaltação ao berço da Humanidade e às profundas raízes que a cultura africana crava na sociedade que por mais tempo manteve seu povo sob o jugo da escravidão.

· Em parceria com a Casa André Luis, o Corpo cria seu braço social: o projeto Sambalelê, que atende inicialmente 120 crianças da periferia de Belo Horizonte.

1999

· A intensificação da agenda internacional leva o Grupo Corpo a optar por lançar seus espetáculos não mais anual, mas bienalmente. O ano de 1999, o primeiro sem um novo trabalho depois quinze anos consecutivos de estreias anuais, é marcado por uma extensa turnê internacional e pela gravação de mais dois espetáculos em vídeo – Parabelo e Bach. No Brasil, são reprisados Sete ou Oito Peças para um Ballet e Benguelê.

2000

· Completando um quarto de século de existência, o Grupo Corpo coloca em cena sua mais nova criação: O Corpo. Substantivo que dá nome à companhia mineira de dança e matéria-prima inalienável à arte que ela expressa e representa, o corpo, “esse composto de ossos carne sangue órgãos músculos nervos unhas e pelos”, serve de inspiração sonora e semântica à trilha especialmente composta por Arnaldo Antunes. Com um cenário urdido a partir de engenhosos efeitos de luz, incluindo um megaequalizador gráfico respondendo em tempo real aos impulsos sonoros da trilha, Paulo Pederneiras começa a assinar sozinho a cenografia dos espetáculos do grupo, enquanto Fernando Velloso colabora com Freusa Zechmeister na criação dos figurinos.

· Com a expansão do Sambalelê, o Grupo Corpo amplia o leque de instituições parceiras do projeto e funda a ONG Corpo Cidadão, que hoje atende 500 crianças e jovens da periferia, além de formar, para o Programa de Escola Integrada da Rede Municipal de Educação, um contingente anual aproximado de 400 monitores. Com uma equipe de 33 profissionais de diversas áreas, o Corpo Cidadão oferece oficinas de dança, música, artes plásticas e teatro, e cursos de capacitação profissional em dança, música e iluminação cênica, além de promover a manutenção de grupos experimentais de dança e de música.

2002

· Com música de Tom Zé e Gilberto Assis, sobe à cena Santagustin, uma criação bem-humorada e pop. Pela a primeira vez em 21 anos, Freusa Zechmeister deixa de criar os figurinos de um balé do Grupo Corpo, tarefa delegada ao estilista mineiro Ronaldo Fraga. Fernando Velloso volta a assinar o cenário em parceria com Paulo Pederneiras.

2004

· Há exatos doze anos sem montar uma coreografia sequer que não tivesse trilha sonora especialmente composta, o Corpo foge à regra e rende-se à genialidade do maior ícone da música cubana de todos os tempos. Sobre doze canções e uma valsa do pianista e compositor Ernesto Lecuona (1895-1963), a companhia mineira de dança coloca em cena doze pas-de-deux e uma única formação de grupo.

2005

· O Grupo Corpo celebra 30 anos de atividade com Onqotô, espetáculo que sela o encontro artístico inédito de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, o lançamento de um CD com a trilha do novo balé e de uma coletânea em DVD de oito espetáculos, encenados entre 1989 e 2004 (Missa do Orfanato, 21, Nazareth, Bach, Parabelo, Benguelê, O Corpo e Lecuona), além de motivar a realização do documentário Grupo Corpo 30 Anos – Uma Família Brasileira, dirigido por Fábio Barreto e Marcelo Santiago.

2006

· Em meio às comemorações dos 250 anos de nascimento de Bach, Missa do Orfanato volta ao repertório da companhia, que realiza sua primeira turnê pelo continente asiático, levando Parabelo e Lecuona a Singapura, Seoul, Taipei e Macau.

2007 a 2008

· Primeira colaboração do Grupo Corpo com o intérprete e compositor pernambucano Lenine, chega à cena Breu, a mais virulenta, angulosa e demolidora partitura de movimentos composta por Rodrigo Pederneiras em quase 30 anos de atividade como coreógrafo. Escalado para a noite de gala que marcaria a abertura da temporada 2008 do Brooklin Academy of Music (BAM), em março do ano seguinte, o espetáculo cumpre minitemporada de quatro récitas no prestigioso palco da capital nova-iorquina.

2009

· Cenografia e iluminação ganham um só corpo em Ímã, primeiro espetáculo no mundo a fazer uso dos inovadores e potentes refletores de led com escala de sete cores, que acabavam de ser desenvolvidos por uma empresa norte-americana. Suave e vital, trivial e estranho, harmônico e dissonante, o balé tem trilha assinada pelo + 2 – trio formado por Domenico, Kassin e Moreno.

2010

· A celebração dos 35 anos de atividade da companhia motiva uma campanha pela internet para a escolha do balé que fará companhia a Ímã, sua mais recente criação. Lecuona é, entre todos, o mais votado.

· Fotógrafo oficial do Grupo Corpo desde os seus primórdios, José Luiz Pederneiras inaugura no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, uma retrospectiva da trajetória cênica da companhia.

2011

· Com trilha original urdida a quatro mãos pelo viguês Carlos Núñez e o paulista José Miguel Wisnik a partir do célebre ciclo do mar de Vigo, de Martín Codax – o único conjunto de peças do cancioneiro profano medieval galego-português a chegar aos nossos dias com as respectivas partituras de época –, o Corpo estreia Sem Mim. Impetuoso e lascivo, o balé reproduz em cena a poética própria das chamadas “cantigas de amigo” – uma vertente da tradição trovadoresca da época, onde o poeta se pronuncia sempre em nome de jovens apaixonadas que, no embalo das ondas de cidades costeiras, pranteiam a ausência ou festejam o regresso do amado-amigo.

2013

· Sobre uma topografia musical recortada por subversões rítmicas, criadas a partir de um único leitmotiv e operadas apenas por instrumentos de corda, o Grupo Corpo se apropria da tensão opressiva que paira sobre o processo de construção da coreografia, marcado por duas cirurgias sofridas por Rodrigo Pederneiras, e faz dela o grande mote de criação de Triz, balé que consolida sua parceria com Lenine.

2015

· Com o primeiro programa duplo inédito desde 1991, o lançamento de dois CDs com as trilhas dos novos espetáculos e uma campanha maciça de vídeos na internet, o Grupo Corpo celebra seus 40 anos de atividade.

· Autor, com ou sem a participação de seus companheiros do Uakti Oficina Instrumental, de quatro trilhas especialmente compostas para a companhia (Uakti, 21, Sete ou Oito Peças para um Ballet, esta em parceria com Philip Glass, e Bach), Marco Antônio Guimarães escreve a trilha de Dança Sinfônica, que tem coreografia assinada por Rodrigo Pederneiras. Interligados por pontes gravadas em estúdio pelo Uakti, os 10 temas são eternizados pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, de 90 figuras, sob a regência de Fabio Mechetti.

· Samuel Rosa, vocalista, guitarrista e líder do Skank, outro ícone da música mineira, faz a sua estreia como colaborador do Grupo Corpo, criando a trilha de Suíte Branca, balé que abre o programa.

· Pela segunda vez desde que Rodrigo Pederneiras assumiu a residência, em 1981, a companhia conta com a participação de um coreógrafo convidado e a criação de Suíte Branca é entregue à jovem paulista Cassi Abranches, que por doze anos (2001 a 2013) atuou como bailarina do Grupo Corpo. 

 

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