cultura solidária

Grupo Regional da Serra encerra 'turnê' por instituições para idosos em BH

Apresentações focam em repertório de clássicos do chorinho, primeiro gênero musical brasileiro, cuja história acumula mais de 150 anos

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
29/05/2025 às 19:41.
Atualizado em 29/05/2025 às 19:43
 (Lina Mintz/divulgação Floriano Comunicação)

(Lina Mintz/divulgação Floriano Comunicação)

Realizado pela primeira vez em 2022, o projeto “Encontro Regional da Serra com o Melhor Público” chegou à  segunda edição neste ano, levando rodas de choro - além de carinho e alegria de sobra - a moradores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) em Belo Horizonte. Última apresentação da temporada é nesta sexta-feira. 

Produzida pelo Grupo Dolores (Bruna Toledo e Luciana Brandão), a iniciativa leva aos moradores de lares de idosos, casas de repouso e clínicas geriátricas apresentações que focam em um repertório de clássicos do primeiro gênero musical brasileiro, cuja história acumula mais de 150 anos.

Em abril e maio foram mais de dez apresentações em instituições públicas e privadas da capital. A última acontece nesta sexta-feira (30) às 15h30, no Instituto Marília Alves, no bairro Cruzeiro. O projeto “Encontro Regional da Serra com o Melhor Público” é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

Difundir o chorinho e melhorar qualidade de vida

O projeto é idealizado pelos músicos do Grupo Regional da Serra, formado por Pedro Álvarez (flauta), Daniel Nogueira (pandeiro), Daniel Toledo (violão sete cordas) e Pablo Dias (cavaco). A ideia é ajudar a difundir o chorinho, ao mesmo tempo em que contribui para a melhoria da qualidade de vida de pessoas que, durante décadas, acompanharam o gênero evoluir. “Nós queremos difundir o choro e levar alegria para pessoas em contextos sociais diferentes do show ou do bar”, justifica o flautista Pedro Alvarez.

“O choro é o primeiro gênero musical do Brasil, popularizado pelo mestre Pixinguinha. Então, isso carrega a identidade de todos nós, incluindo dos idosos", diz o cavaquinista Pablo Dias. “O interessante não é nossa performance musical, mas a interação com eles”, pontua o pandeirista Daniel Nogueira.

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