Henry Cavill mostra seu talento para a espionagem ao estilo anos 60

Paulo Henrique Silva * - Hoje em Dia
05/09/2015 às 08:06.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:39
 (Divulgação)

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RIO DE JANEIRO – Perto de Armie Hammer, Superman parece indefeso. Não se trata de um novo vilão do herói nas telonas, mas o colega de elenco de Henry Cavill em “O Agente da U.N.C.L.E.” tem sua “kryptonita”. Concentrando as atenções com seu 1,96 metro de altura, que faz do Homem de Aço um “baixinho” de 1,85m, e por seu jeito mais descontraído.   Intérprete de um dos principais heróis da DC Comics em “O Homem de Aço”, já pronto para retornar ao papel em “Batman vs Superman”, Cavill faz o estilo inglês, mais reservado. Vestindo uma calça bege e uma camisa azul clara, o ator acenava moderadamente para os fãs que aglomeravam em frente ao Copacabana Palace, onde estavam hospedados.   Pouco antes do início das entrevistas com o grupo de jornalistas da América do Sul, na semana passada, Armie já brincava que saltaria da sacada para se encontrar com o público, logo ganhando a simpatia de todos. Ele já viveu um herói, o mascarado caubói Lone Ranger em “O Cavaleiro Solitário” (2013), mas que não tem a mesma carga icônica do protetor de Metrópolis.   Falante e agitado, Armie faz justamente o perfil oposto em “O Agente da U.N.C.L.E.”, em cartaz desde quinta-feira, como um russo nervosinho e conservador. Cavill, por sua vez, é o americano charmoso e dono da situação, uma reencarnação do 007 vivido por Sean Connery, nesse filme de espionagem que reapresenta a famosa série dos anos 60 às novas gerações, sob a direção de Guy Ritchie.   Movidos pela curiosidade   Hammer acredita que a espionagem é tão antiga no mundo quanto a prostituição. “Pessoas gostam de espionar a vida das outras, ouvindo conversas ou tentando descobrir o que está acontecendo atrás de uma porta. Tem gente que bisbilhota as mensagens no celular do amigo e da namorada ou olha a vida dos outros pelas janelas dos prédios”, observa o “espião russo”.   “Fale isso para você, não por mim”, retruca Cavill, que enxerga um cardápio variado de agentes secretos nos cinemas. “Eles reúnem muitas coisas que o público espera ver, como sex appeal, ação e histórias bem contadas”, analisa o inglês, que põe na conta de Ritchie a química com Hammer, após realizarem alguns ensaios na casa do cineasta, ex-marido de Madonna.   “Passamos muito tempo na casa de Guy, na sala da casa dele, onde construímos todos os personagens a partir do roteiro. Isso permitiu que, quando começamos a filmar, muito (dessa química) já existisse”, assinala o Superman, para quem seu personagem Napoleon Solo não é um espião típico. “É apenas um ladrão que foi chantageado para trabalhar na CIA”, define.   As cenas mais difíceis   Acostumado a voar com a roupa de malha azul e vermelha, Cavill relata que as cenas mais difíceis de “O Agente da U.N.C.L.E.” foram as realizadas embaixo d’água. “Você não vê nada, pois é tudo escuro, e tem que nadar de roupa, além de pegar esse cara aí, que não é pequeno, e levá-lo para a superfície”, lembra, ao se referir à sequência em que salva o russo de se afogar.   (*) O repórter viajou a convite da Warner

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