Kelly Key se inspira em música angolana

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
14/03/2015 às 11:36.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:20
 (Deck/Divulgação)

(Deck/Divulgação)

Quem acompanha o universo dos fuxicos sobre a vida das celebridades talvez saiba que Kelly Key se casou há 14 anos com o empresário angolano e milionário Mico Freitas. A novidade é as muitas viagens que o casal fez para Luanda foram fundamentais para o novo disco da cantora, “No Controle” (Deck).

Seis anos após deixar de lado a carreira musical para se dedicar ao trabalho de apresentadora de TV, Kelly Key se permitiu fazer um mergulho na música angolana.

“Comecei a pensar no disco há 14 anos, quando tive o primeiro contato com o kizomba, gênero musical e de dança angolano. Passei cinco anos trabalhando da Rede Record, dei uma pausa na música e vi que chegou a hora certa para fazer algo diferente, com essa sonoridade”, conta Kelly Key.

LONGE DAQUI

Para que o disco realmente tivesse uma relação forte com Angola, toda a produção foi realizada no país africano. A presença da cantora angolana Celma Ribas como coprodutora e autora de algumas faixas também foi fundamental para que o kizomba aparecesse com maior fidelidade nas dez faixas (em português e inglês).

“Quando conheci meu marido, logo fui apresentada ao kizomba e me apaixonei pelo estilo. Aos pouquinhos, fui me aprofundando mais, conhecendo cantores”, conta Kelly Key. “Todo o país gosta de dançar esse tipo de música, embora seja mais sofisticado que o kuduro. O kizomba agrada a todas as classes sociais e há muitas festas que tocam essas músicas na Europa”.

Mesmo que o kizomba tenha nascido do outro lado do Atlântico, não quer dizer que vá causar estranhamento ao público brasileiro. Primeiro porque é um gênero musical bem parecido com o zouk, que se tornou popular por aqui, e porque Kelly não abriu mão das características que marcaram a carreira dela durante o auge do sucesso: letras de fácil assimilação e batidas eletrônicas que grudam facilmente na mente do ouvinte.

lembrança

Por enquanto, os shows, de uma hora de duração, não devem focar o trabalho novo. Os carros-chefes permanecerão sendo os hits que sucederam “Baba Baby”.

“Tenho uma história bacana relacionada à infância e adolescência das pessoas. É legal trabalhar com essa lembrança do público ao fazer o show”, diz a cantora de 32 anos.

Para a TV, onde trabalhou nos últimos anos como apresentadora e jurada do programa “Ídolos Kids”, Kelly Key não deve voltar tão cedo. “Foi um momento importante. A TV me ofereceu uma rotina que a música não dava. Recebi convites para voltar a apresentar um programa, mas vou estudá-los com calma. Agora vou focar no meu novo disco”, diz.
 

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