Livro comemora os 40 anos do Clube da Esquina

Patricia Cassese - Hoje em Dia
27/05/2013 às 09:21.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:35

A boa notícia é que, em breve, uma nova edição deve chegar ao mercado, para ser comercializada. A primeira leva do livro "Clube da Esquina – 40 Anos" (248 páginas), que será lançado nesta segunda-feira (27), às 20 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), será direcionada a distribuição. O que vai deixar muita gente com água na boca: a obra vai, fácil, se candidatar ao posto de objeto de desejo dos apreciadores da boa música.

O norte? Relembrar o antológico álbum duplo de mesmo nome, gravado em 1972, através de fotos, depoimentos e, claro, letras. A solenidade marcada para logo mais deve contar com a presença de Milton Nascimento, Lô Borges e de outros integrantes do timaço que ajudou a divulgar o nome de Minas para além das fronteiras do estado e do país.

Gente como Márcio Borges, coordenador da edição, que faz questão de dividir os louros com Tavinho Bretas, autor do projeto gráfico.

Feliz com o resultado, Márcio dá outra boa notícia: a nova prensagem deve ser comercializada a um preço mais em conta do que o tradicionalmente cobrado em publicações do mesmo naipe. "Inclusive, já estamos fazendo o cadastramento dos interessados (contato@museuclubedaesquina. org.br )", avisa ele, que aponta outros chamarizes, como o fato de os personagens deste capítulo da música (que ainda segue sendo escrito) darem depoimento em primeira pessoa.

Detalhe: a obra registra, ainda, falas dos "agregados" ao movimento. E Caetano Veloso assina a introdução.

"Sou Minas Gerais"

A sobrecapa do livro reproduz os dois garotos, Tonho e Cacau, clicados por Cafi, e catapultados à capa do disco homenageado. Se destacada, a foto revela a capa dura, branca, apenas com o título da empreitada. "A gente sempre faz brincadeiras com o álbum branco dos Beatles", diz Márcio Borges.

Em tempo: o livro é uma parceria entre a Fundação Clube da Esquina, a ALMG (a reunião especial desta segunda foi solicitada pelo deputado Luiz Henrique, do PSDB) e a Imprensa Oficial. Eugênio Ferraz, diretor-Geral da Imprensa Oficial enfatiza a importância do "'livro memória', que sintetiza e simboliza, pela sua singular pluralidade, uma esquina universal".

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