Livro "Mulher V" de Cristiane Cardoso vende 6 mil exemplares

Altino Filho - Hoje em Dia
09/03/2013 às 11:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:44
 (Renato Cobucci/Hoje em Dia)

(Renato Cobucci/Hoje em Dia)

Belo Horizonte foi a cidade escolhida para o relançamento do livro “A Mulher V – Moderna à Moda Antiga”, de Cristiane Cardoso, no Dia Internacional da Mulher.

Outras dez capitais do Brasil e mais quatro no exterior também contaram com o evento de apresentação da edição especial, que agora chega em uma edição especial, com mensagem inédita da autora.

Seis mil exemplares foram vendidos em menos de 24 horas, segundo dados da livraria Fnac, no BH Shopping, que recebeu a autora para a noite de autógrafos.

Para se ter uma ideia do que isso representa para o mercado editorial, na mesma livraria, “Cinquenta Tons de Cinza” – o best-seller de E. L. James – vendeu menos da metade, em torno de 2 mil exemplares, em um mês inteiro.

Autora

Cristiane Cardoso chegou ao evento por volta das 19h20, de sexta-feira (8) e o espaço, que tem 3 mil metros quadrados, estava totalmente tomado por mais de 2 mil pessoas, a maioria mulheres de todas as idades.

A escritora lembrou à plateia que seu desejo verdadeiro era que esse dia (Internacional do Mulher) não existisse, “pois todo dia deveria ser o dia da mulher que se reconhece”.

Na entrevista exclusiva concedida ao Hoje em Dia, Cristiane Cardoso explicou o enigmático “V” do título do livro, esclarecendo que se trata de “virtuosa”.

“A ideia do livro veio de uma revolta ao ver a desvalorização da mulher na nossa sociedade. Queria escrever alguma coisa que pudesse acordar a mulher pra que ela pudesse enxergar o valor que ela realmente tem. E não se deixar levar pelo que a mídia às vezes leva ela a pensar”.

Valores

A autora, que também é apresentadora do programa “The Love School – A Escola do Amor” na Rede Record, lembrou também que “toda mulher é diferente, mas que também, toda mulher tem o seu valor. Se ela se deixar levar pelo que todo mundo diz, ela perde esse valor”.

Questionada se ela estava conseguindo “mudar o mundo” como coloca em seu livro, Cristiane respondeu que “está ajudando mulheres a lhe ajudar a mudar o mundo. Eu sei que sozinha eu não tenho como fazer isso”.

A escritora acrescentou que o que faz a mulher se perder em futilidades são as “comparações”.

“As mulheres, muitas vezes, querem competir com outras, além disso, elas são muito críticas”. Ao contrário dos homens, “elas acabam sendo suas próprias inimigas”.

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