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A poetisa Maria Lúcia Simões exala perfume das gentes e dos lugares nos poemas de seu novo livro “Contos de Passagem” (Editora Baobá). E não o faz de forma contida, e, sim, remexendo na memória de criança, que se prepara para o mundo, como nos versos de “Gare”: “O trem de ferro começa a viagem. A máquina corta o longo trilho sobre dormentes. Despedir é ficar”. Esta obra – com tempero mineiro e cheiro universal – será lançada nesta quarta-feira (29), às 20h, na Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1466, Lourdes), ao preço de R$ 35. A entrada é franca.
Em seu quarto livro, Maria Lúcia refaz o caminho de infância em Araxá e São Gotardo, na casa dos avós Elisa e Romualdo Prado. “Passava as férias de julho e dezembro lá e estas duravam como se fosse um ano de aventura. São coisas que retirei da minha vida e guardei na memória”, assinala.
Antes deste livro, ela lançou “Contos Contidos”, em 1990, “Doze Canções Secretas”, em 1998, e “A Arte Refletida”, em 2000.
Mineira de São Gotardo – que morou em Araxá até os dez anos e depois veio para Belo Horizonte –, Maria Lúcia, que é graduada em Direito pela UFMG, escreve desde sempre.