(Daniel augusto/Divulgação)
Seja nas páginas dos livros, na tela dos cinemas, nos palcos do teatro ou até mesmo no gelo, o clássico “A Bela e a Fera” é uma das histórias de amor mais conhecidas do mundo. Sucesso no cinema em várias versões e na Broadway (onde aportou e 1994), a narrativa ganha, agora, releitura mineira, que estreia domingo, no Cine Theatro Brasil Vallourec.
O conto de 1740 que ganhou o mundo em 1991, com a animação da Disney, chega em formato grandioso, com 35 profissionais envolvidos, sendo 10 atores, e 40 luxuosos figurinos. A tecnologia é uma aliada na criação de cenários virtuais e efeitos especiais que dão o tom mágico da história.
Fazendo um mergulho em algumas das produções que ajudaram a eternizar a história, a produção mineira une diferentes elementos para recontar o amor entre Bela e a Fera.
“Nos baseamos no conto original, mas também pegamos referências no clássico da Disney”, explica o diretor Diego Bemica, pontuando que a opção se justifica pela própria importância da produção. “O filme colocou esse clássico em um patamar ainda maior”, acredita.
O espetáculo segue um formato de musical. “Cantamos todas as músicas ao vivo e isso traz uma conexão maior com o público”, destaca a atriz Thais Coimbra, que vive a protagonista.
Mensagem
Embora seja recheada de recursos que reforçam o caráter mágico da história, a força de “A Bela e a Fera” está mesmo no discurso presente no enredo. “O legal da história é que ela é uma princesa um pouco subversiva, que não encanta apenas pela beleza, mas também pelo conhecimento”, sublinha a atriz.
A história de amor incomum também é outro ponto que reforça a importância da mensagem passada pelo espetáculo. “Como estamos em uma época em que o bullying tem sido muito discutido, a peça acaba sendo também uma forma de trabalhar a questão da aparência, de ensinar às crianças que não é pela beleza que valorizamos uma pessoa”, ressalta o diretor do espetáculo.
Nesse sentido, Thais Coimbra destaca ainda a presença como protagonista. “Não sou uma atriz que tem o perfil comum de princesa, porque sou baixinha e gordinha. É gratificante saber que estamos podendo também romper com esses padrões”, comemora.
Diego Bemica acredita que a produção é, também, uma boa forma de demonstrar a qualidade do trabalho desenvolvido em Minas Gerais. “Às vezes vem alguma montagem de fora e ela esgota rapidamente. Não que a gente não tenha público, mas é importante mostrar que temos bons espetáculos, bons musicais. Há muita qualidade na produção mineira”, reforça.
SERVIÇO:
“A Bela e a Fera”, domingo, às 16h no Cine Theatro Brasil Vallourec (Av. Amazonas, 315 – Centro). Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia)