(Reyner Araújo/Facebook/Reprodução)
Morreu na noite de segunda-feira (17), aos 70 anos, o cenógrafo e figurinista mineiro Raul Belém Machado. Ele estava internado, há alguns dias, no Hospital da Previdência (Ipsemg) sob tratamento contra um câncer.
O velório de Raul acontece a partir das 14 horas desta terça, no Funeral House (avenida Afonso Pena, 2158 – Funcionários). O sepultamento ocorre às 16h30 no Parque Renascer Cemitério e Crematório (Estrada do Praia, 1800 – Chácara Boa Vista, Contagem).
Nascido em Araguari, na região do Triângulo Mineiro, Raul era filho de uma pianista e animadora cultural. Em 1964, mudou-se para Belo Horizonte e ingressou no curso de Arquitetura da UFMG. Seu primeiro trabalho como cenógrafo aconteceu pouco tempo depois, em 1968, na produção do espetáculo "Procura-se Uma Rosa", de Gláucio Gil.
Em nota, a Fundação Clóvis Salgado lamenta a morte do cenógrafo e comenta alguns de seus feitos. Confira um trecho:
"Dentre inúmeras e importantes contribuições para as artes, Raul Belém atuou à frente do Centro Técnico de Produção da Fundação Clóvis Salgado (CTP), onde foi coordenador artístico e criou cenários e figurinos inovadores e marcantes para a profissionalização do teatro no Estado. Sua contribuição para a Fundação Clóvis Salgado teve amplo e inesgotável alcance. Além de sua atuação no CTP, lecionou no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar) entre 1989 e 2011 como professor de caracterização cênica. Entre suas criações na FCS, onde ingressou em 1982, destacam-se cenários de óperas como 'Aída' (2001), 'O Guarani' (2002) e 'Turandot' (2004); além de espetáculos dos corpos artísticos da instituição, como 'Aquarius' (1984) e 'De buscas e solidão' (1991), da Cia. de Dança Palácio das Artes (1984); e produções do Cefar".