Ná Ozzetti traz o show do álbum "Embalar" a Belo Horizonte

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
18/07/2014 às 08:25.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:25
 (Divulgação)

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Observadora atenta da cena musical brasileira, Ná Ozzetti não economiza entusiasmo ao falar do momento atual. “A gente tem várias fases brilhantes na história da música, de louros. A era do rádio, a bossa nova, o tropicalismo, o Clube da Esquina... E, sem exagero, acho que estamos em outro momento histórico, pela qualidade do que vem sendo produzido. E produzido pelo Brasil inteiro, pelas novas gerações”, aplaude ela, que está de volta a BH para apresentar nesta sexta-feira (18), no Teatro Bradesco (confira roteiro deste caderno), o show calcado no disco “Embalar”.   Um trabalho que, sim, abraça essa dita nova geração, com uma atenção especial a Minas Gerais, representada por Makely Ka e Déa Trancoso. “A Déa, admiro desde que ouvi ‘Tum Tum Tum’, disco que me foi apresentado pelo Kristoff Silva. Quando ouvi o disco posterior a esse, ‘Serendipity’, fiquei encantada! Ela é uma grande compositora, e como eu já estava em processo de produção, fiquei com vontade de gravar (algo dela) e escolhi essa faixa, ‘Minha Voz’. Daí me lembrei da Monica Salmaso e a convidei para o registro”, diz a simpática Ná.   Com Makely, a amizade vem de tempos. “Desde os anos 90, fiquei amiga do pessoal daí, do Makely, do Kristoff, da Alda Resende... A gente se frequenta e, no meu disco anterior, ‘Meu Quintal’, fiz uma parceria com o Makely. Agora, o Dante (Ozzetti, irmão de Ná) fez uma parceria com ele e resolvi gravar”.   Sobre o show de logo mais, Ná conta que 100% do repertório do álbum será executado. “A gente acrescentou algumas outras canções, cinco ou seis. A apresentação tem uma pegada mais rítmica e a sonoridade um pouco mais pesada, por ter guitarras, mas não deixa de ter um lirismo, que acredito ser uma característica forte do meu trabalho”.   No geral, ela considera que o show alterna vários momentos. “Mesmo porque, cada música é um universo distinto, as canções são bem distintas – mas, claro, há uma unidade, um conceito”. Na estrada há seis meses, Ná conta que incluir Belo Horizonte no roteiro era uma questão fechada para ela desde sempre. “Primeiro por admirar muito a música feita aí. Depois, pelas amizades musicais, o que me faz sentir em casa. E, claro, pelo público”, brinda ela, que sim, é fã de redes sociais, como o Instagram, com as quais troca figurinhas com os fãs. “Me divirto bastante, sou fã destas possibilidades de comunicação.     Ná Ozzetti Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244, Lourdes), às 21h. Ingresso: R$ 40.

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