Nos 25 anos da morte de Cazuza, confira 10 fatos que marcaram a carreira deste cantor 'exagerado'

Há exatos 25 anos, uma das figuras mais populares e talentosas da música brasileira morria precocemente. Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, faleceu em 7 de julho de 1990, vítima de complicações decorrentes da aids, mas sua música ainda é tocada em festas, shows e rádios.

Confira, em fotos, 10 fatos que marcaram a carreira de Cazuza:
 

1 – Filho de João Araujo, então presidente da Som Livre, e de Lucinha Araujo, Cazuza ingressa em 1980 no ‘Asdrúbal Trouxe o Trombone’, grupo teatral capitaneado por Regina Casé e Hamilton Vaz Pereira que foi um marco para a dramaturgia de humor no país

2 - No mesmo ano, Cazuza entrou para a banda Barão Vermelho, após indicação do amigo Leo Jaime. Já no início, começou a compor em parceria com Roberto Frejat, com quem criou músicas marcantes, como “Maior Abandonado”

3 - Em 48 horas de estúdio, os músicos do Barão Vermelho gravam o primeiro disco da banda, homônimo. É maio de 1982 e o grupo começa a se destacar, especialmente com "Todo Amor Que Houver Nessa Vida"

4 - Ney Matogrosso grava a canção “Pro Dia Nascer Feliz” em 1983 e o Barão Vermelho ganha um público além do nicho do rock carioca. É o momento em que a banda é procurada para fazer a música tema do filme “Bete Balanço”

5 - Em janeiro de 1985, o Barão Vermelho se apresentou no “Rock in Rio”. A performance ficou famosa porque a eleição de Tancredo Neves – e, consequentemente, o fim da ditadura militar – foi celebrada por músicos e público, ao som de “Pro Dia Nascer Feliz”. Cinco meses depois, Cazuza deixou a banda

6 - O primeiro álbum solo, “Exagerado”, saiu em novembro de 1985. O disco chegou ao mercado pouco tempo depois da primeira internação do artista, ainda sem o diagnóstico de Aids

7 - O segundo trabalho, Só Se For a Dois, sai em março de 1987, com "O Nosso Amor a Gente Inventa (Uma Estória Romântica)" e “Solidão que Nada”. Poucas semanas depois, o artista foi informado de que estava infectado pelo HIV

8 - O último show de Cazuza foi em 24 de janeiro de 1989, em Recife. Ele brigou com a plateia e depois afirmou que seu acesso de fúria havia acontecido por causa do AZT, o “soro da verdade”.

9 - Em fevereiro de 1989 Cazuza declarou publicamente que era soropositivo. Compareceu na cerimônia do Prêmio Sharp numa cadeira de rodas, e recebeu os prêmios de melhor canção para "Brasil" e de melhor álbum para Ideologia.



10– Após a morte do cantor, um grande show em sua homenagem aconteceu na Apoteose, no Rio de Janeiro, chamado Viva Cazuza. O dinheiro arrecadado com o show foi destinado à fundação de mesmo nome do evento, criada por sua mãe Lucinha Araújo, que até hoje auxilia crianças soropositivas abandonadas.