Novidades: ‘Terças Poéticas’ terá novo endereço em 2014

Hoje em Dia
06/02/2014 às 07:42.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:50
 (Leonardo Miranda)

(Leonardo Miranda)

As comemorações dos dez anos do “Terças Poéticas” começam só em 4 de março, mas desde já o idealizador e curador do projeto, Wilmar Silva, revela algumas novidades que estão por vir.

A primeira delas é a mudança de local. Ao contrário dos anos anteriores, o projeto passará acontecer na Casa Una de Cultura (rua Aimorés, 1.451, Lourdes) e não mais nos jardins do Palácio das Artes. “Uma mudança que acontece porque o espaço passará por uma reforma ao longo do ano”, justifica Wilmar.

Em uma década de projeto, Wilmar contabilizou mais de 500 edições do evento, e participação de mil artistas. “Em nenhuma edição repetimos participantes. Isso também é um feito”, comemora o curador.

Segundo ele, ao longo de 2014 já estão confirmadas as presenças de nomes importantes da poesia e literatura, como Ferreira Gullar, Affonso Romano de Sant’Anna e Fabrício Carpinejar. “Será a primeira vez que vamos convidar autores que já participaram. Afinal, é preciso reconhecer que o projeto chegou até aqui graças à contribuição de todos eles”, explica.

Para a estreia do “Terças Poéticas” daqui a um mês, no entanto, Wilmar faz segredo. Segundo ele, os nomes dos participantes da primeira edição estão guardados a sete chaves.

Poesia no Museu

Até lá, os amantes das letras em Belo Horizonte poderão contar com outras atividades gratuitas voltadas para a poesia. Hoje, a partir das 19h30, acontece a primeira edição do “Café com Poesia”.

A partir do tema “Mananciais de poesia: lírica sonora com Wilmar Silva de Andrade”, o artista fará a leitura de poemas dos principais autores de língua portuguesa, como Fernando Pessoa, Ferreira Gullar e Adélia Prado.

Segundo ele, na companhia do compositor e pianista Gilberto Mauro, a primeira edição do “Café com Poesia” prestará homenagem ao escritor português António Ramos Rosa.

“A poesia, muito mais que a literatura, apresenta a vida e seus múltiplos conflitos. Eu acredito que nos reumanizamos a partir da poesia”, afirma Wilmar. 

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