O Brasil em plagas alemãs: Arte pelas ruas de Frankfurt

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
20/10/2013 às 16:41.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:29

Evento encerrado, dados devidamente divulgados. Entre os últimos dias 9 e 13, 7,5 mil expositores, de 111 países, e aproximadamente 300 mil visitantes ratificaram o poderio da Feira Internacional do Livro de Frankfurt, que, nesta edição, teve o Brasil como país homenageado. Mas a presença do país na cidade prossegue em eventos igualmente significativos.

Um bom exemplo é o “Street Art Brazil”, que segue até o próximo dia 27. A amostragem do grafite made in Brasil começou no último dia 5. A convite do museu Schirn Kunsthalle, artistas como Nunca, Zezão, Fefe Tavalera, Rimon Guimarães, Alexandre Orion, Herbert Baglione, Tinho, Speto, Onesto, Jana Joana & Vitché e Gais exibem seus traços pelas ruas da agora cinzenta e chuvosa (graças ao outono no hemisfério norte) Frankfurt, ou indoors, como nos vagões de um trem da linha U5 do metrô.


Mas não só. Helio Oiticica (1937-1980) ganhou, este ano, sua maior retrospectiva já realizada na Alemanha. Até o dia 12 de janeiro de 2014, as obras do artista podem ser apreciadas no Museu de Arte Moderna de Frankfurt. Esculturas de Oiticica também foram dispostas no Palmem Garten – o Jardim Botânico – da cidade.


LYGIA CLARK

Uma das cosmococas de Oiticica e do mineiro Neville D’Almeida (“Hendrix War”) também compõe a mostra “Brasiliana”. A exposição, visitada pelo Hoje em Dia, no Schirn Kunsthalle Museu, abarca oito instalações – além de D’Almeida, Minas está representada por Lygia Clark: no caso, através da obra “A Casa é o Corpo – Penetração, Ovulação, Germinação, Expulsão”, de 1968.
Uma obra que instigava visitantes. Segundo uma das monitoras, não foram poucos os que hesitavam em “adentrar” a obra, dentro da máxima preconizada por Clark. “Brasiliana” também traz obras de Tunga (“Tríade Trindade”, de 2002), Cildo Meireles (“Rio Oir”, 2011), Ernesto Neto (“Life is a River”, 2012), Maria Nepomuceno (“Magmatic”, 2013), Henrique Oliveira (“Parada dos Quasólitos”, 2010) e a dupla Dias e Riedweg (“Universo do Baile”, 2008).

Essa, chamava a atenção dos presentes com os vídeos meio estridentes que rodeavam uma série de balanças verdes e amarelas. A mostra, em cartaz até 5 de janeiro de 2014, tem curadoria de Martina Weinhart.

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