(Adalberto Carvalho)
O encontro de Rosa Passos com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) em setembro do ano passado foi tão especial que mais de 5 mil pessoas assistiram à apresentação. Nesta sexta-feira (16) a cantora baiana e os músicos eruditos voltam a se apresentar juntos, dessa vez no Cine Theatro Brasil.
Definido em conjunto entre Rosa e o maestro Marcelo Ramos, o repertório é praticamente o mesmo do ano passado – com clássicos da MPB registrados pela cantora ao longo da carreira –, com a exceção de um acréscimo: “Paris: de Santos Dumont aos Travestis”, música de Moacyr Luz e Aldir Blanc que ela gravou em 1993, no álbum “Festa”, e não interpretava há 20 anos.
“Foi maravilhoso meu encontro com a orquestra no ano passado. Fico muito feliz de ser convidada novamente porque o maestro Marcelo Ramos e os músicos são de altíssimo nível”, afirma Rosa Passos.
Segundo ela, se apresentar ao lado de uma orquestra não é para qualquer artista. “Não é um trabalho fácil. Tem que ter uma afinidade com todos os músicos, com o maestro, com os arranjos, além de uma intensa preparação. Mas após os ensaios, quando se vê o resultado, se percebe quanto essa experiência é rica”, diz.
Djavan
Neste momento, Rosa vem viajando pelo Brasil e países vizinhos com o repertório baseado em seu último disco, “Samba Dobrado”, com 12 composições de Djavan, além de “Doce Menestrel” – uma homenagem da artista, ao lado de Fernando Oliveira, para o músico alagoano.ançado no ano passado, o álbum chegou a concorrer ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria de Melhor Cantora de MPB.
Por sinal, três músicas presentes nesse trabalho – “Linha do Equador”, “Cigano” e “Samba Dobrado” – também serão interpretadas no show desta noite.
Rosa Passos e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no Cine Theatro Brasil (Praça Sete), Nesta sexta-feira (16), às 20h. R$ 60 e R$ 30 (meia)